O presidente da C�mara, deputado Marco Maia (PT-RS), pediu, nesta quinta-feira, informa��es ao Minist�rio P�blico sobre as investiga��es que est�o sendo feitas para apurar as den�ncias envolvendo a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF). ''Queremos ter clareza sobre as investiga��es que o Minist�rio P�blico est� fazendo. Queremos ter mais informa��es sobre o caso''. De acordo com Marco Maia, essas informa��es s�o importantes para fornecer mais subs�dios ao corregedor da C�mara. ''Nossa inten��o � instruir melhor o corregedor sobre as den�ncias e investiga��es que tem sido feitas em rela��o � conduta e atua��o da deputada Jaqueline. N�s queremos que o processo seja o melhor instru�do para que tanta a Corregedoria quanto um poss�vel processo no Conselho de �tica tenha um tratamento mais adequado'', disse.
Em rela��o �s imagens mostrando a deputada Jaqueline Roriz recebendo dinheiro de Durval Barbosa, operador e delator do esquema de propina no governo de Jos� Roberto Arruda, no Distrito Federal, Marco Maia disse que as imagens s�o fortes, mas que ainda n�o tem informa��es sobre a veracidade das fitas e sobre as condi��es que se deram as grava��es. ''As imagens que assistimos s�o fortes e d�o conta de uma situa��o ruim, onde aprece uma figura p�blica recebendo dinheiro de forma at� ali il�cita''. Sobre a sa�da da deputada da Comiss�o de Reforma Pol�tica, Maia disse que foi uma atitude adequada e que, agora, ela ter� que se dedicar � sua defesa, dar explica��es para a sociedade e � C�mara. ''Portanto nada mais adequado que ela se afaste de outras atribui��es que ela tem na Casa neste momento''. O presidente da C�mara tamb�m informou que j� pediu aos partidos a indica��o dos deputados que v�o compor o Conselho de �tica da C�mara para o bi�nio 2011/2012. Segundo ele, na quarta-feira da pr�xima semana o conselho ser� instalado e eleito o seu presidente. Peguntado sobre uma jurisprud�ncia j� firmada no Conselho de �tica de que fatos anteriores � elei��o do parlamentar sejam arquivados, Marco Maia disse que essa � uma discuss�o a ser feita pelos novos integrantes do conselho. ''Vamos ajudar o conselho a rever o seu regimento permitindo que haja situa��o de maior agilidade''. Ele tamb�m citou que caber� ao novo Conselho de �tica discutir os crit�rios adotados at� agora na an�lise de casos anteriores ao mandato parlamentar.