A presidenta Dilma Rousseff deve receber nesta quinta-feira, em Bras�lia, os presidentes de seis centrais sindicais. Na pauta do encontro estar� a corre��o da tabela do Imposto de Renda da Pessoa F�sica (IR). O reajuste de 6,46% dos valores que servem de base para a cobran�a do IR � a reivindica��o mais urgente dos sindicalistas. Esse percentual � referente � infla��o acumulada em 2010, de acordo com o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor (INPC).
O governo j� afirmou que pretende corrigir a tabela do imposto. Por�m, defende um reajuste menor: 4,5%, referentes � meta de infla��o para 2011 estabelecida pelo Banco Central. Para as centrais, entretanto, 4,5% � pouco. ''A tabela est� muito defasada- declarou o presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Antonio Neto. ''No ano passado, a infla��o foi alta. Acho que vale a pena termos uma corre��o baseada na infla��o.'' Neto � um dos representantes das centrais que estar� em Bras�lia amanh�. Hoje (10), ainda em S�o Paulo, ele participou de um encontro com l�deres de outras centrais para defini��o dos assuntos que ser�o levados ao governo. Al�m de Neto, da CGTB, estiveram na reuni�o representantes da Central �nica dos Trabalhadores (CUT), For�a Sindical, Uni�o Geral dos Trabalhadores (UGT), Central Geral dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Nova Central. Todas essas centrais estar�o representadas no encontro de amanh�. O presidente em exerc�cio da CUT, Jos� Lopez Feij�o, j� est� em Bras�lia para a reuni�o. Ele confirmou que as centrais pedir�o um reajuste de 6,46% da tabela do IR. Afirmou tamb�m que as entidades v�o propor ao governo a cria��o de uma pol�tica de corre��o peri�dica da tabela do imposto. ''Queremos que seja criada uma f�rmula, assim como foi feito com o sal�rio m�nimo.'' Feij�o ressaltou, contudo, que esta n�o � a �nica reivindica��o dos trabalhadores. As centrais tamb�m querem discutir a proposta de redu��o da jornada de trabalho, a ratifica��o de conven��es da Organiza��o Internacional do Trabalho (OIT) e a reforma tribut�ria. Ele disse tamb�m que espera que o encontro abra um canal permanente de di�logo entre as centrais sindicais e o novo governo. ''Precisamos estabelecer um canal permanente de di�logo. Isso faltou na negocia��o do sal�rio m�nimo de 2011'', afirmou Feij�o, lembrando da derrota dos sindicalistas na fixa��o do piso nacional para este ano em R$ 545.