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Estado de Minas

Atraso das obras da Copa facilita a corrup��o, alerta Instituto Ethos


postado em 23/03/2011 15:09 / atualizado em 23/03/2011 15:13

O atraso das obras nas cidades-sede para a Copa do Mundo de 2014 gera n�o s� um temor sobre a capacidade do pa�s de receber o evento como cria um ambiente favor�vel � corrup��o. Para Jorge Abrah�o, presidente do Instituto Ethos, os atrasos fazem com que obras precisem ser feitas mais tarde em regime de urg�ncia. Nesse regime, exig�ncias legais para o investimento p�blico s�o dispensadas, abrindo margem para a corrup��o e o mau uso dos recursos.

“Nas urg�ncias � que se abrem as brechas para que os or�amentos aumentem muito ou mesmo dupliquem”, afirmou ele. “Quanto mais claros forem os processos e quanto maior a anteced�ncia deles, mais n�s vamos evitar urg�ncias.”

Abrah�o participou do lan�amento do projeto Jogos Limpos Dentro e Fora dos Est�dios, que pretende acompanhar os gastos p�blicos e privados de prepara��o do Brasil para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimp�adas de 2016. Um dos objetivos da iniciativa � garantir que o dinheiro p�blico n�o seja mal utilizado ou desviado.

Segundo ele, a sociedade pode ajudar neste controle acompanhando os processos de prepara��o do pa�s. Abrah�o disse que em S�o Paulo, por exemplo, d�vidas sobre o est�dio que receber� os jogos da Copa acabaram retardando as obras na cidade e tornando-as menos transparentes. “A emerg�ncia est� fazendo com que as aprova��es se d�em de uma maneira um pouco ca�tica”.

O coordenador da Secretaria Executiva da organiza��o n�o governamental (ONG) Rede Nossa S�o Paulo, Mauricio Broinizi, concorda com Abrah�o. Ele tamb�m integra o projeto Jogos Limpos e acredita que o controle social sobre as obras pode reduzir o desperd�cio de recursos p�blicos.

Broinizi ressaltou, entretanto, que a Rede Nossa S�o Paulo e todas as entidades que participam do Jogos Limpos s�o favor�veis � realiza��o da Copa e das Olimp�adas no pa�s e torcem para que os megaeventos ocorram sem atrasos, para que a popula��o possa usufruir dos investimentos feitos. "N�o podemos abrir m�o da transpar�ncia, do bom uso dos recursos p�blicos e do legado que os eventos podem trazer.”


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