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Estado de Minas DE PASSAGEM POR BRAS�LIA

Jos� Serra defende voto distrital puro em algumas cidades


postado em 23/03/2011 19:21 / atualizado em 23/03/2011 19:27

De passagem por Bras�lia, onde participou de uma reuni�o com a bancada tucana no Senado para discutir reforma pol�tica na tarde desta quarta-feira, o ex-governador de S�o Paulo Jos� Serra defendeu o voto distrital puro em cidades com mais de 200 mil habitantes e mudan�as no sistema que n�o precisem de reforma constitucional para serem implementadas rapidamente.

"O fim das coliga��es nas proporcionais e as cl�usulas de barreira t�m condi��es de passar e s�o pontos que n�o precisam aguardar muitos anos para serem aprovados", disse o tucano. Na reuni�o, ele advertiu que o importante n�o � achar que d� para fazer tudo, mas avan�ar. "Pode-se, por exemplo, aprovar mudan�as para a elei��o subsequente e n�o para a pr�xima. Demoraria uns seis anos, mas � melhor isto do que n�o ter mudan�a nunca", sugeriu.

Em defesa de sua proposta do voto distrital puro em munic�pios com mais de 200 mil eleitores, Serra citou o exemplo do Rio de Janeiro, onde "um vereador tem que disputar nesse universo de mais de 4 milh�es de eleitores, o que torna a campanha car�ssima". Ele entende que "dividir o Rio em distritos far� com que todos os vereadores estejam ligados a quest�es da cidade".

O melhor desse sistema, a seu ver, � que "se o eleitor de uma determinada regi�o n�o ficar satisfeito com o vereador que n�o for bem ou n�o tiver feito nada pela regi�o, pode n�o reeleg�-lo. "Hoje isto n�o acontece, porque o vereador vai disputar voto em outra regi�o", argumentou, lembrando que, no Brasil, o distrital puro valeria para cerca de 80 cidades que re�nem quase 40% da popula��o. A seu ver, esta mudan�a seria "um avan�o muito grande que reduziria os custos da campanha e pode ser feita por projeto de lei, sem mexer na Constitui��o".

"Acho que o voto distrital misto, defendido pelo PSDB, � o mais adequado. Voc� elege um deputado tanto no distrito e tamb�m na lista estadual. � um sistema que funciona em outros pa�ses; n�o se trata de reinventar a p�lvora. Ficaria mais barato e melhora a representatividade do sistema eleitoral com maior vincula��o entre o eleito e o eleitor", acrescentou.

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