
O projeto de cria��o da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, com status de minist�rio, foi enviado na quinta-feira ao Legislativo. As articula��es seriam para que o senador Ant�nio Carlos Valadares (PSB-SE) ficasse no comando da pasta. Com isso, o presidente nacional do PT, ex-deputado Jos� Eduardo Dutra, assumiria uma vaga no Senado, como primeiro suplente da chapa. “O PT acha que o correto � colocar o pa�s a servi�o de um partido pol�tico. Essa not�cia, reiterada hoje, de que a presidente da Rep�blica criar� mais um minist�rio para acomodar um dirigente partid�rio que n�o foi eleito, que n�o teve votos, para estar no Senado da Rep�blica, � um esc�rnio para com a popula��o brasileira”, afirmou.
Segundo o tucano, a presidente Dilma teve a oportunidade de modificar a estrutura do Estado, mas, em vez de diminuir o n�mero de minist�rios, os aumentou. “S�o os feudos, entrega-se um minist�rio para o partido tal, outro para o partido tal, para que se tenha votos no Congresso”, comentou.
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O tucano aproveitou para devolver � presidente a t�o falada “heran�a maldita” que os petistas reclamavam ter recebido do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). A�cio antecipou que falar�, no Senado, do papel da oposi��o com os governos Itamar Franco (PPS) e Fernando Henrique na moderniza��o econ�mica do pa�s. “Vamos mostrar que se existe uma heran�a maldita, ela est� a� hoje com o aumento desenfreado dos gastos correntes no ano passado, acima do que cresceu a pr�pria economia e, hoje, o pa�s paga um pre�o com a conten��o de investimentos principalmente”, disse.
Posi��o de destaque
No segundo encontro dos governadores do partido, em que o partido admitiu ter problemas de comunica��o com o eleitor, A�cio se colocou como a voz da oposi��o. O ex-governador Jos� Serra, do PSDB paulista, n�o participou do encontro. Coube tamb�m ao presidente da legenda, deputado S�rgio Guerra, criticar a atua��o da petista nos primeiros meses de governo. Mesmo tendo, segundo ele, acertado em algumas pol�ticas, ele criticou a composi��o do minist�rio da presidente Dilma, que considera “fraco”.
Outra cr�tica do dirigente foi � atua��o da presidente na vota��o do novo sal�rio m�nimo que, para ele, foi na base do “rolo compressor”. “Ela n�o conversou nem conosco, nem com os sindicatos, nem com as for�as sociais, que inclusive a apoiaram. Definiu o padr�o dela e fixou por cima de pau e pedra, como se diz por a�”, afirmou. A volta da infla��o tamb�m entrar� na artilharia dos oposicionistas para combater mais incisivamente a gest�o petista.