A visita oficial que a presidente Dilma Rousseff far� � China, de 12 a 15 deste m�s, ganhar� o refor�o de duas miss�es empresariais. Uma, com mais de 200 pessoas, organizada pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), e outra formada pela C�mara de Com�rcio Americana (Amcham). Ambas tem o prop�sito de abrir mais oportunidades de neg�cios no pa�s asi�tico. Os empres�rios querem expandir ainda mais o fluxo de com�rcio, que tem crescido 47,5% em m�dia ao ano e aumentou de US$ 9 bilh�es, em 2004, para US$ 56 bilh�es, no ano passado, de acordo com o Conselho Empresarial Brasil-China. Em decorr�ncia desse crescimento, a China � hoje o principal parceiro comercial do Brasil e um dos maiores respons�veis pela entrada de investimento estrangeiro direto no pa�s.
N�meros do Conselho Empresarial Brasil-China mostram que em 2010 a estatal chinesa Wuhan Iron Steel (Wisco) se associou ao Grupo EBX, do empres�rio Eike Batista, para a instala��o de uma sider�rgica no norte fluminense, no valor de US$ 3,5 bilh�es; comprou os direitos de explora��o da jazida de ferro Morro de Santana (MG) por US$ 5 bilh�es; e adquiriu 21,5% das a��es da MMX, tamb�m de Eike Batista, por US$ 400 milh�es, para explorar 50% do ferro de Serra Azul (MG). Outro exemplo de investimento alto foi da chinesa Sinopec, que adquiriu 40% das a��es da Repsol Brasil por US$ 7,1 bilh�es, mas h� outras fus�es e aquisi��es parciais de menor valor, em diferentes estados. De acordo com o Conselho Empresarial Brasil-China, os investimentos chineses no Brasil foram superiores a US$ 18 bilh�es no ano passado, a maioria deles no Rio de Janeiro (US$ 9,020 bilh�es) e em Minas Gerais (US$ 7,326 bilh�es). Outras empresas chinesas, por�m, abriram os olhos mais cedo para o grande potencial de complementaridade comercial, como a Wuawei, que veio para o Brasil em 1999 e tornou-se l�der no mercado de banda larga, em parceria com operadoras de telefonia fixa e m�vel, conforme o Conselho Empresarial Brasil-China. O vice-presidente da empresa chinesa, Li Xiaotao, disse que as rela��es bilaterais vivem momento hist�rico. Segundo ele, o Brasil e a China est�o em sintonia ao focarem �reas como novas ind�strias e energias alternativas, uma vez que enfrentam desafios semelhantes para crescer.