No discurso de despedida do DEM feito na tarde desta quarta-feira no plen�rio do Senado, a senadora K�tia Abreu (TO) disse que se filiar� ao PSD, partido do prefeito de S�o Paulo, Gilberto Kassab, n�o por ter rompido com seus colegas democratas, mas pela constata��o de que se esgotou um ciclo "e n�o apenas um ciclo pessoal, mas conjuntural, pol�tico, um ciclo da vida partid�ria brasileira". "Queremos o fim da farsa, queremos que os partidos sejam o que precisam ser: express�es efetivas de correntes de pensamento da sociedade, que convirjam a partir de ideias e ideais e n�o em fun��o do antagonismo ou protagonismo em rela��o a quem est� circunstancialmente no poder como ocorre hoje", alegou.
K�tia deu como certa a filia��o de 40 deputados ao novo partido, desligados do DEM, PSDB, PT e PPS, entre outras legendas, al�m dos governadores do Amazonas, Omar Aziz (PMN), e de Santa Catarina, Raimundo Colombo (DEM). Todos eles, de acordo com senadora, trocam de filia��o porque se sentem incomodados com a "ditadura partid�ria". Sobre a possibilidade de fus�o com o PSB, disse que se trata de uma hip�tese superada, mesmo reconhecendo as "qualidades" do presidente do partido, governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Ela disse ter em Campos "um belo nome, um bom gestor, popular e carism�tico". "Agora, por favor, isso n�o significa que n�s vamos fundir com o PSB, n�s vamos ficar maior do que o PSB, quando voc� tem 40 deputados n�o se justifica mais a fus�o", afirmou. Pelas suas previs�es, em menos de tr�s meses, o PSD avan�ar� no cronograma de sua cria��o, com a obten��o das assinaturas necess�rias � sua oficializa��o.