A maioria das propostas de reforma pol�tica que ser�o entregues nesta qurarta ao presidente do Senado, Jos� Sarney (PMDB-AP), n�o dever� sair do papel. A exce��o dever� ser a aprova��o do fim das coliga��es nas elei��es proporcionais.
“Essas propostas da comiss�o ser�o um ponto de partida, um pano de fundo para discutir a reforma pol�tica”, resume o l�der do governo no Senado, Romero Juc� (PMDB-RR).
Na semana que vem, o PT vai convidar o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva para se engajar numa campanha a favor da reforma pol�tica. A avalia��o � que a reforma s� tem chances de sair do papel com a participa��o da sociedade, a exemplo do que ocorreu com o movimento em prol da aprova��o da Lei da Ficha Limpa, que proibiu os pol�ticos que respondem a a��es na Justi�a de se candidatarem.
Propostas
Um dos pontos mais pol�micos da reforma � a mudan�a no sistema eleitoral. Os partidos n�o conseguem chegar a um consenso sobre o tema. Enquanto o PT � favor�vel ao voto em lista fechada para escolha de deputados federais e estaduais, al�m dos vereadores, o PMDB quer o chamado “distrit�o”, onde ser�o eleitos os pol�ticos que conquistarem mais votos nas elei��es.
J� o PSDB defende o voto distrital misto, com a divis�o dos Estados em distritos. Os tucanos pretendem reapresentar essa proposta na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ). “Vamos reapresentar propostas e queremos que sejam novamente votadas, como o voto facultativo e o voto distrital misto”, afirma �lvaro Dias.