Rec�m-chegada da China, a presidente Dilma Rousseff sobe no avi�o presidencial em breve para novos voos diplom�ticos. Nos pr�ximos meses, devem entrar na agenda pelo menos oito viagens internacionais, que incluem desde os vizinhos do Mercosul at� a Bulg�ria, terra de seu pai. Em quase todas, o foco � o mesmo: atrair neg�cios para o Brasil.
Mais ainda que seu antecessor, Luiz In�cio Lula da Silva - que se autodenominava um "caixeiro-viajante" -, a presidente deixa claro que seu objetivo ao sair do Brasil � ampliar relacionamentos que possam fazer bem � balan�a comercial do Pa�s.
� o caso do Uruguai, onde Dilma pretende conversar com o presidente Jos� Mujica sobre a dificuldade dos uruguaios em atrair grandes investimentos estrangeiros. Deve entrar tamb�m na pauta um acordo de coopera��o sobre agricultura e pecu�ria. Apesar de muito menor que o agroneg�cio brasileiro, a produ��o uruguaia supera a nossa em qualidade e em diversas �reas. Ao Paraguai, a presidente espera entregar, finalmente, o acordo de revis�o dos pre�os das tarifas de energia de Itaipu pagos ao pa�s. O acordo, aprovado na semana passada pela C�mara, est� no Senado. No entanto, o crescimento de 10,9% do PIB paraguaio em 2010 ati�ou ainda mais o interesse brasileiro.
Ainda no primeiro semestre, a presidente deve ir ao Chile. H� em negocia��o hoje pelo menos quatro investimentos importantes para o Brasil, como o t�rmino da Rodovia Bioce�nica - que vai de Santos ao norte do Chile, passando pela Bol�via. Faltam apenas 40 quil�metros. H� a constru��o do maior telesc�pio do mundo, no deserto do Atacama, e a possibilidade da ado��o pelos chilenos do padr�o nipo-brasileiro de tev� digital.