
A not�cia irritou Ara�jo. Ele passou a semana negociando com os advogados a realiza��o do depoimento, dando garantias para a seguran�a f�sica e o bom andamento da sess�o. “Acho um absurdo. Isso n�o existe. De alguma maneira, ele se arrependeu e est� criando esse disfarce para n�o ir ao Conselho”, disse. Al�m das negocia��es com o delator, o presidente conseguiu o sinal verde do Minist�rio P�blico Federal e solicitou um esquema especial para as pol�cias Legislativa e Federal. “Dei todas as garantias e ele vem com essas coisas. Agora, n�o tem mais nada que eu possa fazer”, acrescentou Ara�jo.
Alega��es
Na correspond�ncia, Durval alega ter not�cias de “movimenta��o de parlamentares insatisfeitos com as investiga��es desencadeadas pela Opera��o Caixa de Pandora estariam se mobilizando para, de alguma forma, constranger o colaborador visando a atingir o seio das dilig�ncias”. Nos bastidores, o colaborador descobriu que deputados, possivelmente liderados por Onyx Lorenzoni (DEM-RS), tentariam tumultuar a sess�o e provocar Durval a fim de conseguir uma rea��o que pudesse ser considerada como desacato. A reportagem tentou contato com o Democrata, sem sucesso.
Durval disse, ainda, que n�o levaria novidades ao processo, visto que tudo j� teria sido dito em depoimentos ao Minist�rio P�blico. Al�m disso, o v�deo no qual Jaqueline aparece recebendo R$ 50 mil seria “autoexplicativo”, uma vez que a pr�pria deputada teria confirmado os fatos. Outro ponto de desgaste foi a insist�ncia dos conselheiros em fazer o depoimento na C�mara, em vez de realiz�-lo na Pol�cia Federal , como desejava o ex-secret�rio de Rela��es Institucionais. Agora, Durval diz que n�o aceita renegociar o depoimento.