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Estado de Minas

Tucanos acusam Jos� Serra de ser o operador da cria��o do PSD


postado em 03/05/2011 06:00 / atualizado em 03/05/2011 07:50

Agripino Maia, presidente do DEM:
Agripino Maia, presidente do DEM: "Ess�ncia do partido permanece" (foto: ED FERREIRA 30/11/2009 )
A crise no DEM aberta com a sa�da do prefeito de S�o Paulo, Gilberto Kassab, para fundar um partido, seguida de uma debandada nos quadros democratas, teria como pano de fundo uma articula��o do ex-governador Jos� Serra (PSDB). Fontes ligadas aos tucanos d�o conta de que o candidato derrotado ao Pal�cio do Planalto seria o operador da cria��o da legenda – PSD – que aos poucos est� minando a oposi��o. J� caciques do DEM atribuem a derrocada a manobras de bastidor do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e avisam aos que pregam uma fus�o com os tucanos que a legenda vai continuar de p�.

Na mesa, as cartas para a sucess�o presidencial de 2014. Serra, que trabalhou nos bastidores para fazer de Kassab seu sucessor na Prefeitura de S�o Paulo, derrotando o atual governador Geraldo Alckmin, candidato do PSDB, teria interesse em esvaziar o DEM diante do fortalecimento do senador A�cio Neves (PSDB) entre os democratas como poss�vel candidato � Presid�ncia. Junto com isso, alimentaria a crise no PSDB paulista.

Entraram nessa segunda-feira na lista da debandada do DEM o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, e o vice-presidente nacional do partido, Paulo Bornhausen, filho do ex-senador Jorge Bornhausen, aliado de Serra. O filho informou ainda que o pai o acompanhar� na sangria. Pelas contas do partido, a baixa final deve ser de 10 a 15 parlamentares. O n�mero n�o assusta os que ficaram.

O novo presidente do DEM, senador Jos� Agripino Maia (RN), n�o se intimida com as desfilia��es e nega que o �nico caminho seja uma fus�o com o PSDB. “A ess�ncia do partido, os melhores talentos e convic��es permanecem. N�o nos abatemos e quem sai � porque estava determinado, teve raz�es de governismo ou oportunismo para querer sair”, afirmou. De acordo com ele, o DEM continua existindo na dimens�o de que a oposi��o precisa. Agripino e l�deres como os deputados federais Ant�nio Carlos Magalh�es Neto e Rodrigo Maia s�o defensores da candidatura de A�cio Neves � Presid�ncia. As baixas no DEM foram de nomes mais ligados aos serristas.

Oposi��o menor

O deputado federal Ronaldo Caiado (DEM), que integra a resist�ncia do partido, acredita que o governo Dilma esteja usando de seu poder para sangrar a oposi��o. Para ele, a oposi��o est� menor do que a representa��o do n�mero de eleitores que votaram contra o atual governo. “O governo est� fazendo jogo desleal, usando pessoas de m�-f� acertadas com ele para tirar integrantes dos partidos de oposi��o”, disse.

Para Caiado, no entanto, o DEM tem for�as para resistir. O parlamentar minimizou as baixas. “Pelo contr�rio, agora o partido est� composto por pessoas que realmente t�m afinidade e uma posi��o pol�tica ideol�gica. Os oportunistas j� se foram e quando assumirmos o poder vamos ver quem queremos de volta, o povo est� observando isso”, disse.

Ronaldo Caiado, que n�o vai deixar a legenda, tamb�m � contr�rio a uma eventual fus�o com o DEM. De acordo com o parlamentar, o partido � o quarto do Brasil e tem tempo de televis�o e fundo partid�rio para continuar na briga. “Tamb�m temos quadros competitivos e n�o temos nenhuma preocupa��o em fazer fus�o ou dissolver o partido. O governo Dilma que quer essa uni�o para liberar prefeitos e vereadores e, deste modo, pression�-los a migrar para a base de governo.”


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