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Estado de Minas

Senadora Marinor Brito se irrita com panfleto "antigay" de Bolsonaro


postado em 12/05/2011 12:53 / atualizado em 12/05/2011 13:13

Senadora Marinor Brito (PSOL-PA) se exaltou ao chamar Bolsonaro de
Senadora Marinor Brito (PSOL-PA) se exaltou ao chamar Bolsonaro de "homof�bico" (foto: Waldemir Barreto - 22/03/2011 )
Bras�lia - O debate nesta quinta em torno do projeto de lei da C�mara dos Deputados que criminaliza a homofobia no pa�s terminou numa discuss�o entre a senadora Marinor Brito (PSOL-PA) e o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), na Comiss�o de Direitos Humanos do Senado. Ap�s a retirada do projeto da pauta de vota��o, enquanto a relatora da proposta, Marta Suplicy (PT-SP), concedia entrevista � imprensa, Bolsonaro exibiu um panfleto contra a amplia��o dos direitos dos homossexuais, o que irritou Marinor Brito, que chegou a bater na m�o do deputado.

Marinor tentou impedir que Bolsonaro exibisse o panfleto e o chamou de homof�bico. “O senhor � um homof�bico. Pratica homofobia com dinheiro p�blico. Deveria ser cassado”, disse a senadora paraense. J� o deputado alegou que estava, apenas, calado exibindo um folder chamando a aten��o para o que ele classificou como um “plano nacional da vergonha”.

“O governo est� distribuindo nas escolas de primeiro grau uma cartilha estimulando nossas crian�as a serem gays”, afirmou.

Bolsonaro j� responde a uma representa��o no Conselho de �tica da C�mara pela acusa��o pr�tica de racismo e homofobia por declara��es a um programa de televis�o. Na ocasi�o, ao responder uma pergunta formulada pela cantora Preta Gil, o deputado respondeu que os filhos n�o corriam de terem relacionamento com gays porque n�o tinham sido criados em um ambiente de promiscuidade como ela.

Mesmo pedindo a retirada de pauta do projeto para maior debate sobre a proposta, Marta Suplicy defendeu a proposta como forma de coibir a viol�ncia contra os homossexuais. “O projeto � totalmente constitucional. Os contr�rios n�o est�o tendo mais argumentos. � importante continuar conversando com os que s�o contra”, disse Marta. “O projeto pede mais respeito aos homossexuais e vai coibir assassinatos e espancamentos como os que ocorreram em S�o Paulo. A agress�o aos homossexuais n�o � a mesma coisa que a briga em um bar”, acrescentou a petista.

Em seu substitutivo, Marta incorporou algumas modifica��es que feitas pela relatora anterior, a ex-senadora F�tima Cleide, e acrescentou outras. Ente as altera��es em rela��o ao texto da C�mara, est�o a inclus�o de puni��es para a discrimina��o de idosos e de pessoas com defici�ncia e a especifica��o de que a pena de tr�s anos de deten��o para quem "praticar, induzir ou incitar a discrimina��o ou o preconceito" n�o se aplica � "manifesta��o pac�fica de pensamento decorrente de atos de f�, fundada na liberdade de consci�ncia e de cren�a".

Pela proposta, ser� punido quem impedir manifesta��es de afetividade entre pessoas homossexuais em locais p�blicos, quem recusar ou sobretaxar a compra ou a loca��o de im�veis em raz�o de preconceito, ou quem, pelo mesmo motivo, prejudicar recrutamento, promo��o profissional ou sele��o educacional.

O senador Magno Malta (PR-ES) disse que o projeto � inconstitucional. “� um projeto eivado de inconstitucionalidades. Est�o tentando criar um imp�rio homossexual no pa�s. Se n�o d� emprego, ser� punido, se manifestar conta, ser� punido. O que precisamos � respeitar essas pessoas”, disse Malta.


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