Libera��o de verba sobe ap�s crise com caso Palocci

No momento em que o governo enfrenta a insatisfa��o de partidos da base aliada e com o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, sob press�o, a presidente Dilma Rousseff aumentou, este m�s, a libera��o de “restos a pagar” de emendas propostas por parlamentares. Houve crescimento de 53% na libera��o desse tipo de recurso at� o dia 25 deste m�s em rela��o a todo m�s de abril. Enquanto em maio o governo liberou R$ 103,2 milh�es em restos a pagar de 2008, 2009 e 2010, em abril foram pagos R$ 67 3 milh�es.

S� nos �ltimos dez dias, desde que estourou o esc�ndalo do ministro-chefe da Casa Civil, foram liberados R$ 45,3 milh�es do total de R$ 103,2 milh�es pagos at� anteontem. Na base aliada, o PMDB � um dos maiores insatisfeitos com a demora no preenchimento dos cargos de segundo escal�o e com o atraso na libera��o de emendas de parlamentares.

Segundo levantamento feito no Sistema Integrado de Administra��o Financeira (Siafi) pela assessoria t�cnica do DEM, os R$ 103,2 milh�es de restos a pagar de emendas espec�ficas (para obras determinadas) propostas por deputados, senadores e bancadas s�o a segunda maior libera��o nos quase cinco meses de governo Dilma Rousseff.

Na v�spera da elei��o das Mesas Diretoras da C�mara e do Senado, a presidente quitou R$ 148 milh�es de restos a pagar at� 31 de janeiro. Em fevereiro, a libera��o foi de apenas R$ 46,6 milh�es. J� em mar�o, depois da aprova��o do sal�rio m�nimo R$ 545 pela base aliada, Dilma autorizou R$ 66,5 milh�es em restos a pagar.