O primeiro balan�o da segunda etapa do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC), divulgado nessa sexta-feira, ratificou publicamente o que o Pal�cio do Planalto j� sabia havia pelo menos um m�s: o desempenho do Minist�rio dos Transportes nesses seis meses de governo Dilma Rousseff foi p�fio e o Minist�rio das Cidades tem que acelerar seus projetos com urg�ncia. O levantamento revelou tamb�m que, no governo daquela que foi chamada de “m�e do PAC “ pelo ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, o programa perdeu velocidade. A presidente n�o foi ao evento que revelou os n�meros. Ao apresentar o primeiro balan�o do ano, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, que coordena agora o PAC, anunciou uma execu��o de R$ 86,4 bilh�es entre janeiro e junho. O n�mero � 10,8% menor que os R$ 95,7 bilh�es registrados entre maio e outubro de 2010, ano eleitoral, tradicionalmente de gastos maiores e que teve o PAC como principal bandeira da candidata do PT.
"� natural que, em in�cio de governo, haja um ritmo um pouco menor”, alegou a ministra Miriam Belchior. Ainda assim, afirmou, o novo governo est� "com o p� no acelerador”.

A maior parte do dinheiro do programa continua vindo das estatais e do setor privado. O governo desembolsou, efetivamente, at� o momento, apenas R$ 10,3 bilh�es dos R$ 86,4 bilh�es pagos. Deste total, R$ 2,2 bilh�es s�o de dinheiro “novo” e R$ 8,1 bilh�es, referentes a restos a pagar. At� 30 de junho, apenas 1% das obras estavam conclu�das, enquanto 56% encontravam-se em andamento. (Com ag�ncias)