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Estado de Minas

PAC de Dilma � mais lento que o de Lula

Programa gestado quando a presidente era ministra da Casa Civil desacelerou quase 11% na compara��o com seis meses anteriores. Minist�rio dos Transportes apresentou resultado p�fio


postado em 30/07/2011 06:00 / atualizado em 30/07/2011 07:00

O primeiro balan�o da segunda etapa do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC), divulgado nessa sexta-feira, ratificou publicamente o que o Pal�cio do Planalto j� sabia havia pelo menos um m�s: o desempenho do Minist�rio dos Transportes nesses seis meses de governo Dilma Rousseff foi p�fio e o Minist�rio das Cidades tem que acelerar seus projetos com urg�ncia. O levantamento revelou tamb�m que, no governo daquela que foi chamada de “m�e do PAC “ pelo ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, o programa perdeu velocidade. A presidente n�o foi ao evento que revelou os n�meros. Ao apresentar o primeiro balan�o do ano, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, que coordena agora o PAC, anunciou uma execu��o de R$ 86,4 bilh�es entre janeiro e junho. O n�mero � 10,8% menor que os R$ 95,7 bilh�es registrados entre maio e outubro de 2010, ano eleitoral, tradicionalmente de gastos maiores e que teve o PAC como principal bandeira da candidata do PT.

A pasta dos Transportes n�o teve nenhuma obra rodovi�ria conclu�da no primeiro semestre — apenas 27% dos projetos est�o em execu��o e o estado de 14% � considerado de aten��o ou preocupante pelo comit� gestor do PAC. J� Cidades padece da falta de agilidade administrativa, situa��o que tamb�m � traduzida em n�meros: seis meses ap�s o desastre natural que matou mais de 900 pessoas na Regi�o Serrana do Rio de Janeiro, nenhum centavo foi gasto com a preven��o em �reas de risco � beira de encostas. Nas obras de saneamento, tamb�m sob responsabilidade da pasta, apenas 6% do or�amento total planejado pelo governo foram executados.

"� natural que, em in�cio de governo, haja um ritmo um pouco menor”, alegou a ministra Miriam Belchior. Ainda assim, afirmou, o novo governo est� "com o p� no acelerador”.

Ministra Miriam Belchior apresenta balanço da segunda fase(foto: Elza Fiúza/Agência Brasil)
Ministra Miriam Belchior apresenta balan�o da segunda fase (foto: Elza Fi�za/Ag�ncia Brasil)
Controle Como adiantou o Estado de Minas, o governo federal come�ar� a prestar mais aten��o nas pastas que tiverem um desempenho aqu�m do esperado. N�o est� descartada a possibilidade de que esses setores passem por mudan�as de comando caso os resultados aguardados n�o apare�am. O programa Minha casa, minha vida, por exemplo, tamb�m administrado pelo Minist�rio das Cidades, ter� balan�os peri�dicos e espec�ficos. “� um governo de continuidade sim, mas muitas das equipes nos minist�rios s�o novas. Acredito que, no segundo semestre, vamos repetir o movimento de crescimento dos anos anteriores”, declarou a ministra do Planejamento, Miriam Belchior.

A maior parte do dinheiro do programa continua vindo das estatais e do setor privado. O governo desembolsou, efetivamente, at� o momento, apenas R$ 10,3 bilh�es dos R$ 86,4 bilh�es pagos. Deste total, R$ 2,2 bilh�es s�o de dinheiro “novo” e R$ 8,1 bilh�es, referentes a restos a pagar. At� 30 de junho, apenas 1% das obras estavam conclu�das, enquanto 56% encontravam-se em andamento. (Com ag�ncias)


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