A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse neste s�bado, em Colombo, na regi�o metropolitana de Curitiba, esperar que as den�ncias que t�m envolvido seu nome e o de seu marido, o ministro das Comunica��es, Paulo Bernardo, n�o tenham rela��o com a pol�tica regional do Paran�. O PT enfrenta uma divis�o em suas pr�prias fileiras em rela��o ao apoio que ser� dado nas elei��es municipais do pr�ximo ano. Enquanto alguns defendem candidatura pr�pria, outros - entre eles comenta-se que est� Bernardo - estariam propensos a dar apoio ao ex-deputado Gustavo Fruet (sem partido).
"Acredito que seja quest�o de pol�tica, mas espero que n�o seja. Sinceramente", disse a ministra. "Estamos tentando fazer o melhor trabalho, representar bem o Paran� e fazer com que as coisas caminhem."
No entanto, quando os rep�rteres tocaram nos assuntos que agitam Bras�lia, os assessores j� come�aram a encerrar a entrevista. Ela respondeu apenas sobre a sua sa�da da Hidrel�trica Itaipu Binacional, afirmando ter procurado a Procuradoria Geral da Rep�blica (PGR), a fim de receber uma orienta��o. Sobre a possibilidade de restituir os valores do Fundo de Garantia do Tempo de Servi�o (FGTS), ela ressaltou que aguarda orienta��o da PGR.
Gleisi citou o diretor-geral da binacional, Jorge Samek, que disse ter sido ele o respons�vel pela exonera��o. "Recebi meus direitos de verbas rescis�rias", acentuou. Mas, depois que a informa��o veio a p�blico, ela afirmou ter falado com o procurador Roberto Gurgel. "Procurei a procuradoria para explicar a situa��o em que houve a exonera��o e me coloquei � disposi��o para fazer esclarecimentos, e tamb�m que (a PGR) me oriente em rela��o a essa situa��o", disse. "Mas estou muito tranquila."