O l�der do bloco governista (PT, PCdoB, PSB, PDT, PRB) no Senado Humberto Costa (PT-PE), afirmou hoje que a amplia��o da meta de super�vit prim�rio, anunciada pelo governo, reflete a preocupa��o em "n�o perder o roteiro do equil�brio fiscal". Em contrapartida, o l�der tucano, senador �lvaro Dias (PSDB-PR), chamou a medida de "factoide" para cooptar a base aliada a n�o votar a regulamenta��o da Emenda 29, que trata dos gastos com o setor de sa�de.
Costa observou que apesar da situa��o de solidez econ�mica do Brasil, o governo decidiu se prevenir diante dos "sinais de crise muito forte", como a que atingiu o Pa�s em 2008. Ele acrescentou que al�m de garantir o equil�brio fiscal, a medida cria condi��es para reduzir a taxa de juros em um longo prazo.
A meta de super�vit do governo central (formado por Tesouro, Previd�ncia e Banco Central) foi ampliada de R$ 81 bilh�es para R$ 91 bilh�es, conforme an�ncio feito hoje pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Durante reuni�o do Conselho Pol�tico no Pal�cio do Planalto, Mantega disse �s lideran�as da base aliada que a medida busca evitar uma desacelera��o da economia e, paralelamente, ajudar� a reduzir no m�dio e longo prazos a taxa b�sica de juros, a Selic.