O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta segunda-feira que a meta de super�vit prim�rio do Governo Central (Tesouro Nacional, Previd�ncia Social e Banco Central) aumentar� de aproximadamente R$ 81,8 bilh�es para R$ 90,8 bilh�es este ano.
“A parte do governo federal � aproximadamente R$ 81 bilh�es. Eu estou anunciando um aumento para R$ 91 bilh�es de [super�vit] prim�rio a ser realizado em 2011. Ou seja, R$ 10 bilh�es a mais de resultado prim�rio que n�s vamos cumprir em 2011”, disse.
O an�ncio foi feito em entrevista coletiva no Minist�rio da Fazenda, ap�s a reuni�o do Conselho Pol�tico, realizada no Pal�cio do
O governo j� vinha sinalizando a ado��o de mudan�as na pol�tica fiscal. Na �ltima sexta-feira (26), o secret�rio do Tesouro Nacional, Arno Augustin, j� tinha antecipado que um resultado fiscal forte abre “um espa�o interessante” para a redu��o das taxas de juros. Na ocasi�o, ele anunciou que o super�vit prim�rio do Governo Central (Previd�ncia Social, Banco Central e Tesouro Nacional) em julho foi o melhor resultado desde o in�cio da s�rie hist�rica, em 1997.
Nos sete meses do ano, o super�vit prim�rio do setor p�blico consolidado chegou a R$ 91,979 bilh�es, contra R$ 43,588 bilh�es registrados de janeiro a julho de 2010. A meta para este ano � R$ 117,9 bilh�es. O Governo Central registrou super�vit de R$ 66,307 bilh�es, enquanto os governos estaduais contribu�ram com R$ 21,711 bilh�es e os municipais, com R$ 2,050 bilh�es. As empresas estatais registraram R$ 1,911 bilh�o. Esse super�vit representa 78% da meta para o ano.
O crescimento econ�mico tamb�m foi levado em considera��o na decis�o do governo. Na ter�a-feira passada (23), em audi�ncia no Senado Federal, o ministro Guido Mantega admitiu que o crescimento n�o seria mais 4,5%, como o governo estimava, e sim 4%.
O governo tamb�m descarta reajustes para todos os servidores p�blicos da Uni�o este ano e em 2012. Na sexta-feira, o secret�rio do Tesouro Nacional, Arno Augustin, destacou que o momento � de crise e que “todos t�m que dar sua contribui��o”. “Felizmente, as principais categorias est�o alinhadas e equilibradas, com sal�rios compat�veis”, ressaltou, na ocasi�o.