O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta segunda-feira que o aumento da meta de super�vit prim�rio para 2011 n�o se dar� a custo de cortes de despesas. Segundo ele, o ajuste se d� para impedir o aumento de gastos correntes que poderiam ser aprovados pelo Congresso Nacional. "O objetivo � para abrir mais espa�o para os investimentos crescerem, que s�o a for�a din�mica de um pa�s", afirmou.
Ele destacou que o aumento dos investimentos tamb�m proporcionar� a gera��o de mais empregos. "Esta medida � para conter o aumento de gastos de custeio para que haja uma cont�nua eleva��o dos investimentos e para possibilitar no m�dio e longo prazo a redu��o de juros. Claro, que quando o Banco Central entender que � poss�vel", disse. Segundo ele, isso n�o significa
O ministro informou que o governo gastou com juros da d�vida cerca de R$ 224 bilh�es no acumulado em 12 meses. "Quando o BC achar poss�vel, haver� uma redu��o dos juros e isso significar� menos gastos com juros, o que permitir� o aumento dos investimentos", argumentou. "Mas este � um projeto de m�dio e longo prazos", acrescentou. Mantega disse que a medida garantir� um crescimento econ�mico de m�dio e longo prazo.
Ele ressaltou que a medida adotada pelo Brasil n�o pode ser confundida com as a��es que est�o ocorrendo nos pa�ses europeus, onde houve um crescimento da d�vida p�blica. "Est�o fazendo corte de tudo. Aqui, n�o � nada disso que estamos

Mantega destacou que uma maior solidez da economia brasileira gera mais confian�a, mais investimentos e juros menores. Ele fez quest�o de destacar tamb�m que a situa��o atual � diferente da de 2008, quando o governo criou o fundo soberano do Brasil para fazer uma poupan�a equivalente a 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB). "N�o gastamos e foi muito bom, mas, em 2009, o governo teve que dar um est�mulo � economia, que deu um mergulho r�pido (curto), mas deu. Agora, n�o queremos nem esta r�pida queda no crescimento econ�mico", afirmou.
O ministro garantiu que o Pa�s continuar� crescendo em 2011 e 2012. Segundo ele, a medida anunciada hoje � cautelar para evitar que a economia desacelere demais.