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Estado de Minas

PSDB e PSB selam acordo pela reelei��o de M�rcio Lacerda

Encontro em Bras�lia entre l�deres tucanos e socialistas, inicialmente sigiloso, estabeleceu um pr�-acordo para as elei��es em Belo Horizonte. Ficou definido at� o papel petista na alian�a


postado em 01/09/2011 06:00 / atualizado em 01/09/2011 08:56

Participaram do encontro o governador de MG; Antonio Anastasia; o prefeito de BH, Márcio Lacerda; o presidente do PSDB em Minas, Marcus Pestana; o governador de Pernambuco, Eduardo Campos; e o senador Aécio Neves(foto: Gustavo Moreno/CB/D.A Press)
Participaram do encontro o governador de MG; Antonio Anastasia; o prefeito de BH, M�rcio Lacerda; o presidente do PSDB em Minas, Marcus Pestana; o governador de Pernambuco, Eduardo Campos; e o senador A�cio Neves (foto: Gustavo Moreno/CB/D.A Press)

 

Um caf� da manh� que pretendia ser mantido em sigilo na casa da l�der do PSB na C�mara, deputada Ana Arraes (PE), com a presen�a do senador A�cio Neves (PSDB-MG) e do presidente do PSB, governador Eduardo Campos (PE), selou um pr�-acordo entre socialistas e tucanos para que os dois partidos sigam juntos na campanha pela reelei��o do prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB). Pelo desenho inicial, o PT, que n�o foi convidado para a reuni�o dessa quarta-feira, permanece com a vice-prefeitura e o PSDB com o compromisso de permanecer no comando da C�mara Municipal. O encontro, no entanto, vai al�m da elei��o de 2012. “O PSB sempre participou do nosso governo. N�o podemos desconhecer que PSDB e PSB carregam a semente do futuro do Brasil”, comentou o presidente tucano em Minas Gerais, Marcus Pestana, que vai agora levar o convite � Executiva do partido em Belo Horizonte..

Do encontro participaram ainda Marcio Lacerda, o governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), e o presidente do PSB no estado, Walfrido Mares Guia, al�m do deputado J�lio Delgado (PSB-MG). A�cio e Eduardo fizeram quest�o de n�o se deter muito em declara��es sobre 2014. “Fizemos um convite formal para que o PSDB permane�a na alian�a”, comentou Campos sem entrar em detalhes. “Temos uma experi�ncia exitosa e inovadora em Belo Horizonte. Essa constru��o beneficiou a popula��o”, completou Walfrido.

O gesto de aproxima��o ocorre exatamente duas semanas depois de os tucanos fecharem o apoio � candidatura de Ana Arraes para ministra do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU). E, ainda, uma semana depois de o ex-presidente Lula baixar em Belo Horizonte e conclamar o PT a seguir na chapa com Marcio Lacerda. Na oportunidade, o ex-presidente fez quest�o de pedir abertamente o voto em favor de Ana Arraes para o TCU.

Desist�ncia

O gesto de Lula em favor de Ana Arraes, filha do ex-governador Miguel Arraes e m�e de Eduardo Campos, contribuiu para que o candidato do PT � vaga do TCU, deputado S�rgio Carneiro (PT-BA), anunciasse  nessa quarta-feira que est� fora do p�reo. E ele tem uma justificativa forte para isso: “Fui escolhido relator do C�digo de Processo Civil. Para mim, como advogado, isso � mais importante do que concorrer ao TCU”, comentou, sem abrir, entretanto, em quem vai votar para ministro do tribunal. “O partido agora ter� liberdade para decidir entre os quatro concorrentes que restam”, comentou.

No PT, h� quem diga que � preciso chamar o PSB de Ana Arraes/Eduardo Campos e o PCdoB de Aldo Rebelo (SP) para uma conversa franca. Al�m disso, h� outras duas candidaturas da base aliada: Jovair Arantes (PTB-GO) e �tila Lins (PMDB-AM). A presidente Dilma Rousseff tem dito que prefere n�o influir, mas, dentro do PT, h� quem diga que a candidatura de Ana Arraes est� se fortalecendo fora da base aliada e � preciso evitar que isso represente a pavimenta��o de um caminho para o futuro entre A�cio e Eduardo Campos. Foi por isso, ali�s que Lula entrou na roda em Minas Gerais. O caf� dessa quarta-feira, entretanto, deixa claro que Campos n�o pretende dispensar votos nem as conversas com A�cio.

Tucanos e petistas j� perceberam que Eduardo Campos � um aliado forte para qualquer um dos dois lados em 2014. Candidato � reelei��o para o governo de Pernambuco, Campos obteve no ano passado mais de 70% dos votos no estado, enquanto Dilma Rousseff n�o chegou perto desse patamar entre os conterr�neos de Lula, que tamb�m � pernambucano. Hoje Eduardo Campos � visto inclusive como um potencial candidato � Presid�ncia da Rep�blica. Por isso, o PSDB faz gestos para atra�-lo e o PT para administr�-lo, uma vez que o partido de Lula tem dado prefer�ncia ao PMDB nas conversas sobre o futuro, at� porque o PMDB j� est� hoje com a vice de Dilma e n�o aceitar� esse posto para o PSB. Por isso, muitos avaliam que o jogo de 2014 come�ou a nascer em Belo Horizonte e na disputa do TCU.

 


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