A presidente Dilma Rousseff abriu nesta quarta-feira a 66ª Assembleia-Geral das Na��es Unidas com um discurso que englobou a defesa do Estado palestino, o combate � crise econ�mica internacional, o ingresso do Brasil no Conselho de Seguran�a e ado��o por todos os pa�ses de novas metas para o combate ao aquecimento global.
Usando um vestido azul e sem o aux�lio de um texto escrito, Dilma ressaltou o fato de ser a primeira mulher a abrir uma Assembleia-Geral da ONU. "� a primeira vez que uma voz feminina inaugura o debate geral na ONU. � a voz da democracia e da igualdade se ampliando nessa tribuna", afirmou.
Ao falar da crise econ�mica que atinge pa�ses desenvolvidos, a presidente chamou � responsabilidade os governantes e ressaltou a necessidade de ajustes fiscais nos pa�ses atingidos. "N�o � por falta de recursos financeirso que os l�derers de pa�ses desenvolvidos saem da crise. � por falta de recursos pol�ticos e clareza de ideias".
Ao falar da sa�da para a economia mundial, Dilma defendeu a ado��o do c�mbio flutuante pelas na��es, criticando pa�ses como a China que manipulam o valor de suas moedas. A presidente tamb�m atacou o protecionismo, dizendo que a pr�tica acaba "de maneira esp�ria" com a competitividade das economias. Dilma ressaltou as medidas do governo brasileiro, como o controle dos gastos p�blicos, pol�ticas de distribui��o de renda e inova��o tecnol�gica.
Sobre a quest�o ambiental, a presidente destacou a necessidade de um acordo global para que todos os pa�ses assumam novas metas de combate ao aquecimento global ap�s 2012, quando expira o prazo do Protocolo de Kyoto.