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Estado de Minas

Ministro Lupi volta a defender aparelhamento da pasta do Trabalho


postado em 26/09/2011 19:41 / atualizado em 26/09/2011 19:49

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou nesta segunda-feira em Paris que seu minist�rio n�o tem "apenas 10", mas muitos mais militantes de seu partido, o PDT, nomeados como funcion�rios em cargos de confian�a. A den�ncia sobre o aparelhamento do minist�rio foi feita pelo jornal O Estado de S. Paulo no domingo. A reportagem mostrou que o ministro se cercou de membros da c�pula do PDT para compor a dire��o de sua pasta e que usa brechas da lei para turbinar centrais sindicais com conv�nios.

Participando em Paris da reuni�o de ministros do Trabalho do G-20, Lupi voltou a se defender das suspeitas de aparelhamento. Dizendo-se "ministro da confian�a" da presidente Dilma Rousseff, Lupi disse que n�o tem apenas 10 militantes do PDT na c�pula do minist�rio. "O Minist�rio do Trabalho tem 600 cargos de confian�a. Eu tenho muito mais do que 10. N�o tenho s� 10, n�o. Est� errado. Podem aumentar", afirmou. Questionado sobre quantos s�o, disse n�o saber responder. "N�o sei, mas � mais do que 10."

Segundo Lupi, sua gest�o sofre uma tentativa de "criminaliza��o da pol�tica". Ningu�m pode ser criminalizado por ser filiado a um partido pol�tico", argumentou. "A ditadura � que era contra os partidos." Indagado sobre se as nomea��es n�o configuravam o aparelhamento do minist�rio, ele respondeu dizendo-se igual a outros minist�rios e governos. "Como � com os minist�rios do PMDB? Como � com as secretarias do governo do PSDB em S�o Paulo? Claro que � igual. � igual na Europa, em qualquer parte do mundo."

O ministro disse ainda n�o conhecer o conte�do da reportagem do Estad�o sobre os repasses de R$ 11 milh�es �s centrais sindicais - mesmo as impedidas pelo Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) de receber os recursos - e considerou a discuss�o sobre os repasses aos sindicatos como "pequena". "Antes os conv�nios eram feitos pelo Estado de S�o Paulo. Como acabou o conv�nio, agora fazemos direto", justificou. "� uma discuss�o t�o pequena, mas t�o pequena... O que eu quero saber � dos resultados do minist�rio."


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