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Estado de Minas

Advogado de Maluf admite que � 'dif�cil' defender o cliente: ' as pessoas t�m rela��o de �dio com ele'


postado em 29/09/2011 19:52 / atualizado em 29/09/2011 19:52

O advogado do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), Jos� Roberto Leal de Carvalho, admitiu nesta quinta-feira que � dif�cil defender seu cliente na Justi�a. Durante julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), ele disse que Maluf carrega um “carisma de desprezo”. “Desprezo n�o, de �dio, desde a Copa de 1970. Come�a o calv�rio dele l�”, disse Leal, na tribuna da Corte.

O STF analisa nesta tarde se h� ind�cios da participa��o de Maluf e de mais oito pessoas em crimes de lavagem de dinheiro, forma��o de quadrilha e evas�o de divisas. Eles s�o acusados de montar um esquema de lavagem de dinheiro para ocultar o desvio de verba das obras de constru��o da Avenida Jornalista Roberto Marinho, antiga Avenida �gua Espraiada, em S�o Paulo. A constru��o da avenida ocorreu quando Maluf era prefeito de S�o Paulo, na d�cada de 1990.

O Minist�rio P�blico (MP) afirma que a obra foi superfaturada, com custo final de R$ 796 milh�es, e que boa parte desse dinheiro foi enviado ao exterior por meio de doleiros, retornando ao Brasil em investimentos na empresa Eucatex, da fam�lia Maluf. O caso tramita em segredo de Justi�a. Caso os ministros acatem os argumentos do MP, os acusados passam a responder a uma a��o penal na condi��o de r�us.

De acordo com o advogado de Paulo Maluf, n�o foram apontados fatos ou elementos que denunciem a reuni�o da fam�lia para praticar o crime. “Ali�s, n�o � poss�vel que ela [a fam�lia de Maluf] seja infiltrada por um policial, porque se ele [o policial] se infiltrar, ele pode ser membro da 'quadrilha'. O gozado � que todos os membros da 'quadrilha' est�o em estado de flagr�ncia, porque a quadrilha continua. Ela s� vai acabar quando matarem todos e restarem apenas tr�s. Isso � um absurdo”, ironizou Leal.

No intervalo da sess�o, o advogado tamb�m criticou a atua��o da imprensa, pois ele alega que seu cliente recebeu tratamento t�o “forte” que tudo acaba conspirando contra ele. “Toda vez que apresento peti��o em nome de Paulo Maluf, ela � vista com m� vontade”.

O julgamento come�ou no in�cio da tarde, com a leitura do relat�rio do ministro Ricardo Lewandowski. Depois, falaram o representante do Minist�rio P�blico e os advogados dos envolvidos. Neste momento, o relator faz seu voto.


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