Atropelados pela rea��o do presidente do Conselho Nacional de Justi�a (CNJ), Cezar Peluso, e cobrados por suas bases, metade dos conselheiros que assinaram na ter�a-feira uma nota de rep�dio � corregedora-geral de Justi�a, Eliana Calmon, agora redigiu em conjunto um artigo em apoio ao que ela defende: a compet�ncia do CNJ para investigar e processar ju�zes suspeitos de irregularidades.
Durante a semana, deputados, senadores, advogados e integrantes do Minist�rio P�blico cobraram explica��es dos conselheiros que elegeram. Queriam saber se, ao assinarem a nota de rep�dio �s declara��es da ministra de que haveria “bandidos de toga” na magistratura, tamb�m concordavam com o pensamento de Peluso de uma atua��o mais restrita do conselho.
“A sociedade se manifestou. A C�mara, o Senado, a Ordem dos Advogados do Brasil e o Minist�rio
O artigo assinado por seis conselheiros busca desfazer o que um deles classifica como “confus�o intencional” patrocinada por Peluso. Na opini�o desse conselheiro, o presidente do CNJ usou a confus�o estrategicamente para defender o que pensa sobre o �rg�o. Como presidente do conselho, Peluso comandou a rea��o � ministra e divulgou a nota de rep�dio um dia antes de o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar a a��o da Associa��o dos Magistrados Brasileiros (AMB). No processo, a AMB defende a redu��o das compet�ncias do CNJ.
Com a publica��o do artigo, os seis conselheiros pretendem distinguir a rea��o �s declara��es da ministra do que pensam sobre as compet�ncias do CNJ. Esses conselheiros afirmam discordar do tom adotado pela ministra na entrevista, mas concordam com Eliana Calmon na defesa da compet�ncia do conselho de instaurar processos disciplinares contra magistrados, independentemente de terem sido investigados pelas corregedorias dos tribunais locais.