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Estado de Minas

PSD mira ampliar bancada at� o fim do prazo desta sexta-feira

Legenda foca em oito deputados e cinco senadores hoje. DEM foi o que mais perdeu, mas tamb�m aliados de Dilma v�o reduzir quadros


postado em 07/10/2011 06:00 / atualizado em 07/10/2011 07:30

Bras�lia – � meia-noite de hoje, o PSD ter� a dimens�o exata da musculatura com que entrar� na batalha pelas prefeituras em 2012. A aposta � alta: em 24 horas, o partido pretende chegar a 500 prefeitos em exerc�cio, 60 deputados e sete senadores. A pressa tem um motivo: hoje � o �ltimo dia para mudan�a de partido para quem for disputar as elei��es do pr�ximo ano. Se concretizada a expectativa, a legenda ter� ainda 2 mil vereadores e ser� a quinta maior do pa�s em n�mero de prefeituras.

A prioridade dada �s prefeituras n�o representa qualquer tra�o de mod�stia nas ambi��es do partido dentro do Congresso. O PSD tem hoje 52 deputados federais e dois senadores. A maior parte do contingente atual vem do DEM, que j� perdeu 17 deputados para a sigla, mais a senadora K�tia Abreu (TO), uma das principais articuladoras na atra��o de pol�ticos para o partido. Ao fim do prazo, no entanto, as legendas governistas tamb�m perder�o parlamentares.

As insatisfa��es de pol�ticos com seus partidos, inclusive dentro da base aliada, tamb�m t�m servido de motor para o �xodo em dire��o ao PSD. � o caso de Reinhold Stephanes (PR), que deixa o PMDB depois de ser preterido pela legenda na escolha do novo ministro da Agricultura. “Disseram que eu n�o serviria ao partido. E n�o serviria mesmo. Se fosse ser ministro, estaria no cargo para servir ao pa�s”, desabafa Stephanes, com a mala arrumada para o PSD. O PMDB deve perder cinco deputados para a sigla de Kassab.

Com uma estrat�gia voltada para as elei��es municipais, o partido lan�ar� algo em torno de 1,2 mil candidatos a prefeito em 2012, e at� 11 mil candidatos a vereador. “Esses s�o, hoje, os n�meros mais importantes do partido”, avalia o secret�rio-geral do PSD, Saulo Queiroz. “N�o existe partido sem uma base municipal forte, bem estruturada. � o fundamento do poder de fogo de qualquer legenda no pa�s”, afirma.

Alian�as

A meta para 2012 � manter essa massa de mandatos nos munic�pios. Para tanto, o foco da legenda se volta para cidades de pequeno e m�dio porte e para alian�as estrat�gicas nas capitais estaduais. “Estamos todos concentrados em alcan�ar o maior n�mero poss�vel de candidatos at� esta sexta-feira. Em um partido com a dimens�o do nosso, o �ndice de candidatos eleitos gira em torno de 40% a 45%, o que nos permitir� manter, at� ampliar um pouco desse capital pol�tico com que iniciamos”, diz Queiroz.

Para os observadores de demais partidos, 2012 ser�, de fato, o grande teste de for�a para o PSD e, sobretudo, para seu fundador, o prefeito de S�o Paulo, Gilberto Kassab. “Vamos saber nessa elei��o se o Kassab � t�o grande quanto parece ser”, alfineta o presidente do PSDB, deputado S�rgio Guerra (PE).“H� que se lembrar que ele chegou ao poder pelas m�os do (Jos�) Serra. Mesmo tendo vencido o Geraldo Alckmin na disputa pela prefeitura de S�o Paulo, o apoio do PSDB sempre esteve por tr�s dele”, pondera Guerra.

Diante do potencial pol�tico da nova legenda, o Pal�cio do Planalto tem acompanhado cada passo da movimenta��o do PSD em sua forma��o. A ministra de Rela��es Institucionais, Ideli Salvatti, fez chegar a interlocutores no Congresso o que o Planalto espera da nova sigla: ela n�o deve ser t�o grande a ponto de amea�ar o equil�brio de for�as e come�ar a dar as cartas dentro da base aliada nem t�o pequena a ponto de se transformar em mais um partido nanico, sem poder para fazer frente ao papel dominante do PMDB na sustenta��o do governo.


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