A presidenta Dilma Rousseff defendeu nesta sexta, em Ancara, na Turquia, que brasileiros e turcos se unam em favor de reformas de institui��es financeiras e econ�micas internacionais. Ela se referiu ao Fundo Monet�rio Internacional (FMI) e reclamou dos efeitos das decis�es de alguns pa�ses por meio da valoriza��o artificial de suas moedas. Para a presidenta, as articula��es devem ocorrer j� em novembro, durante as reuni�es do G20, em Cannes, na Fran�a.
Segundo Dilma, Brasil e Turquia sofrem com as pol�ticas monet�rias expansivas do mundo desenvolvido. "Como pa�ses emergentes, somos afetados pelas pol�ticas de rea��o dos pa�ses desenvolvidos � crise, notadamente � expans�o monet�ria, praticada por alguns bancos centrais, que levam a uma esp�cie de guerra cambial. Isso compromete os valores das nossas mercadorias", disse.
Em seguida, a presidenta acrescentou que essas “pol�ticas monet�rias excessivamente expansionistas t�m sido rem�dio privilegiado que as economias mais desenvolvidas t�m buscado nos �ltimos tempos e t�m como efeito secund�rio a valoriza��o artificial” de moedas.
A presidenta lembrou tamb�m que na �ltima d�cada o com�rcio entre a Turquia e o Brasil triplicou de 2009 para 2010. Em maio do ano passado, os dois pa�ses adotaram o Plano de A��o para Parceria Estrat�gica, que envolve iniciativas nas �reas de energia, defesa, coopera��o agr�cola, ci�ncia e tecnologia e promo��o cultural.
O governo turco anunciou a visita de uma miss�o de empres�rios da constru��o civil ao Brasil para o pr�ximo m�s. A presidenta convidou os empres�rios turcos do setor a participarem das obras de infraestrutura da Copa do Mundo de 2014.
No primeiro dia de agenda oficial em Ancara, Dilma se reuniu com o presidente turco, Abdullah Gul, e o primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan. Antes do f�rum, a presidenta visitou o Memorial Ataturk, onde participou de cerim�nia de deposi��o de flores em homenagem ao l�der Mustafa Kemal Atat�rk. Ela registrou em livro uma mensagem ao l�der considerado pai da Turquia moderna.