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Estado de Minas

Ex-secret�ria de Estado norte-americana afirma que Brasil pode pleitear assento no Conselho de Seguran�a da ONU


postado em 14/10/2011 17:23 / atualizado em 14/10/2011 17:41

A ex-secret�ria de Estado norte-americana Madeleine Albright afirmou nesta sexta-feira que o Brasil, pelo tamanho da economia e pelo poder regional que possui, tem condi��es de ser um dos principais pa�ses a pleitear uma vaga como membro permanente do Conselho de Seguran�a da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU).

Ela ressaltou que outras na��es da Am�rica do Sul tamb�m disputam uma vaga, o que torna a situa��o na regi�o "complicada" em rela��o ao pedido. "A quest�o � saber como a comunidade internacional vai lidar com a representa��o do Conselho de Seguran�a e qu�o grande ele dever� ser antes de se tornar consideravelmente ineficiente", disse, em evento com empres�rios brasileiros realizado na capital paulista.

Perguntada se o Brasil tem condi��es de ser uma superpot�ncia, Madeleine disse que essa � uma quest�o que deveria ser respondida pelos cidad�os brasileiros. "� preciso avaliar se h� vontade de repartir responsabilidades fora da sua regi�o, se os brasileiros se importam sobre o que est� ocorrendo no Oriente M�dio ou em alguns pa�ses da �frica", afirmou. "Esta � uma quest�o importante em termos de responsabilidades".

Embora tenha avaliado que o Brasil tem desafios atuais para lidar com a infla��o e a taxa de juros, a ex-secret�ria de Estado norte-americana disse que a economia do Pa�s registra taxas de crescimento e de avan�os de investimentos surpreendentes em n�vel mundial. "Alguns at� j� dizem que o Brasil deixou de ser uma economia emergente pois j� emergiu", afirmou, em palestra aos empres�rios.

Ela ressaltou que o Pa�s, junto com outras na��es como �ndia e Turquia, merece um papel pol�tico mais relevante em institui��es internacionais como a ONU e o Fundo Monet�rio Internacional (FMI), institui��es que, na avalia��o dela, deveriam passar por reformula��es pois o mundo mudou muito nas �ltimas d�cadas. "Brasil e Estados Unidos s�o pa�ses l�deres regionais e apoiam a democracia. A economia do Brasil est� indo muito bem, � forte, robusta e est� em condi��es de ser competitiva", disse.

Segundo Madeleine, a economia mundial � interdependente e fatos que ocorrem nos EUA e na Europa afetam outras na��es pelo mundo. "O governo brasileiro est� fazendo algo que o meu n�o est�, que � acumular reservas internacionais, pois (no caso dos EUA) v�o para a China", afirmou. Ela disse que � "ir�nico" que Europa e EUA, que no passado "davam aulas para Am�rica do Sul, �sia e �frica" sobre boa gest�o fiscal, hoje enfrentem dificuldades para equilibrar seus or�amentos. "Agora o sapato est� no outro p�", afirmou.

A ex-secret�ria de Estado dos EUA ressaltou que os pa�ses avan�ados, incluindo os EUA, est�o enfrentando uma s�rie de dificuldades como o alto n�vel da d�vida p�blica, estagna��o econ�mica, negocia��es pol�ticas que n�o avan�am e nervosismo de investidores. "Os l�deres mundiais est�o buscando equil�brio entre a necessidade de estimular a economia e a exist�ncia de restri��es fiscais, o que � necess�rio para evitar fal�ncias e desenvolver pol�ticas para alavancar a reparti��o do crescimento econ�mico", disse.

Madeleine Albright tamb�m destacou que a China � um grande pa�s e precisa atender "compromissos multipolares" que v�o beneficiar a economia global. Na palestra, ela n�o citou, no entanto, quais seriam tais compromissos. Mas o governo norte-americano vem pressionando h� v�rios anos as autoridades de Pequim para adotarem algumas mudan�as na pol�tica econ�mica, especialmente apreciar o c�mbio e assim reduzir o d�ficit comercial norte-americano com o pa�s asi�tico.


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