O afastamento do ministro Orlando Silva - que era visto pela Fifa como um obst�culo - dos preparativos da Copa do Mundo de 2014 n�o foi suficiente para superar a crise entre a entidade e o governo brasileiro. A Fifa queixa-se agora da falta de um interlocutor no Brasil para tratar sobre os problemas do mundial.
“A Fifa sente uma car�ncia de um interlocutor para falar no governo”, disse uma fonte pr�xima �s negocia��es. Por isso, a entidade quer a r�pida nomea��o do representante da presidente Dilma Rousseff para a Copa. A Fifa tamb�m quer que essa decis�o seja traduzida em uma r�pida aprova��o da Lei Geral da Copa.
O Grupo Estado apurou que o secret�rio-geral da Fifa, Jerome Valcke, ficou impressionado com Dilma em seu encontro que manteve h� duas semanas em Bruxelas. O di�logo foi todo em franc�s e o cartola saiu convencido de que uma nova lei seria apresentada. Mas a frustra��o agora � de que nada foi feito.
Para a Fifa, a decis�o de Dilma pode come�ar a dar uma solu��o para esses problemas. Mas apenas se Dilma demonstrar que tem “vontade pol�tica” para tratar da crise.
Sem for�a
No Brasil, o ministro Orlando Silva passou a admitir que cabe � presidente Dilma Rousseff determinar se as negocia��es com a Fifa continuar�o sob o seu comando ou n�o.
No Planalto, a avalia��o � de que no momento o ministro n�o tem como exercer esse papel, visto que est� muito fragilizado politicamente. N�o h�, por exemplo, como envi�-lo a Zurique para conversar com a dire��o da Fifa, porque n�o teria as m�nimas condi��es para falar em nome do governo.