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Estado de Minas

Da tribuna, �lvaro Dias cobra demiss�o de Lupi


postado em 28/11/2011 21:06

O l�der do PSDB, senador �lvaro Dias (PR), voltou hoje a cobrar da tribuna a demiss�o do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, exibindo tr�s termos de compromisso de doa��o que, segundo ele, comprovam as den�ncias de corrup��o existentes contra Lupi. Os documentos registrados em cart�rio, em agosto de 2007, mostram o acordo do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Bares e Restaurantes da Baixada Santista, Litoral Sul e Vale da Ribeira, Jo�o Carlos Cortez, para obter a certid�o sindical expedida pelo Minist�rio do Trabalho.

Um dos termos especifica que o sindicato repassar� "diretamente" � For�a Sindical at� o m�s de agosto do mesmo ano, "a t�tulo de doa��o, para realiza��o de atividades de forma��o sindical, 30% do imposto sindical referente ao exerc�cio de 2008. O outro documento repete o compromisso e a promessa de repassar para a For�a Sindical 20% do imposto sindical, referente ao exerc�cio de 2009.

No terceiro termo de compromisso, o sindicato compromete-se a efetuar � entidade, tamb�m � t�tulo de doa��o, 10% do imposto sindical referente ao exerc�cio deste ano, 2010. O acerto fixa ainda que o repasse do dinheiro ocorrer� logo que a certid�o sindical for publicada no Di�rio Oficial da Uni�o (DOU).

� o presidente da For�a Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, quem encabe�a o movimento de defesa e da perman�ncia de Carlos Lupi no Minist�rio do Trabalho. No entender do l�der tucano, "trata-se da pr�tica il�cita documentada". "Isso � um acinte, � uma afronta, � a documenta��o da corrup��o, o tr�fico de influ�ncia, o benef�cio concedido em troca de determinado favor", atacou. "E o favor, nesse caso, � a certid�o, � a carta sindical publicada no Di�rio Oficial da Uni�o", protestou o senador.

Ele acredita que o esquema, j� denunciado pela imprensa, mostra por que o Minist�rio do Trabalho "se transformou numa f�brica de sindicatos". Dias disse que foram expedidas 1.457 cartas sindicais em tr�s anos e que existem mais de 2 mil em curso, tramitando para obter o registro definitivo. "O que n�o se entende � como o ministro continua ministro", afirmou. "O que n�o se compreende � como a presidente Dilma n�o toma nenhuma provid�ncia".


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