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Estado de Minas

"Toler�ncia com corrup��o � zero", adverte Dilma


postado em 16/12/2011 12:38 / atualizado em 16/12/2011 13:02

Em caf� de manh� com jornalistas, a presidente Dilma Rousseff avisou que seu governo "n�o tem nenhum compromisso com qualquer pr�tica inadequada". "� toler�ncia zero", afirmou, referindo-se a poss�veis malfeitos dentro do seu governo. Ela evitou citar especificamente o caso do ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior, Fernando Pimentel, novo alvo de den�ncias de tr�fico de influ�ncia. Assegurou que "n�o h� dois pesos e duas medidas" no tratamento das den�ncias e na demiss�o de ministros. "O que ocorrer dentro do governo n�o ser� tolerado", garantiu.

Para a presidente, n�o houve momento de desgaste por conta da troca recorde de ministros em seu primeiro ano de governo. "Foi um momento de dificuldade. N�o acho que foi um momento de desgaste. Lamento. Muitos ministros eram pessoas que eu considerava capazes. Mas o governo superou isso", afirmou. Sobre a demiss�o do ent�o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, Dilma disse que ele saiu do governo porque quis. Ela lembrou que em muitos casos a press�o � t�o forte que o pr�prio ministro decide sair.

Reforma ministerial

N�o haver� redu��o de pastas com a reforma ministerial que a presidente pretende fazer no in�cio do ano. Ela chegou a ironizar as not�cias que saem na imprensa sobre as mudan�as. "Voc�s vivem falando que vai ter reforma". Ela fez quest�o de descartar a possibilidade de serem extintas pastas que ela considera estrat�gicas, como as secretarias de Igualdade Social e de Pol�ticas para as Mulheres.

"N�o � isso que faz a diferen�a no governo. Cada minist�rio tem um determinado tipo de responsabilidade imensa. Quem n�o enxerga isso � porque n�o conhece o governo internamente", disse. Dilma ironizou ainda not�cias de que ela privilegia encontro com alguns ministros, como Guido Mantega, da Fazenda, Fernando Haddad, da Educa��o e Alexandre Padilha, da Sa�de. "Acho isso engra�ad�ssimo. S�o diferentes demandas", afirmou.

Reajuste do Judici�rio

Dilma afirmou ainda que o aumento dos sal�rios do Judici�rio "� uma quest�o do Congresso". A presidente justificou, ainda, que o Pa�s ficaria fragilizado se tivesse uma pol�tica de gastos sem controle. Por isso, disse que "n�o � hora de dar reajuste a ningu�m", em refer�ncia ao aumentos salariais do funcionalismo p�blico. "N�o coaduna com o momento. Ningu�m � melhor do que ningu�m", defendeu.

Questionada se o dinheiro para o reajuste n�o sairiam de uma mesma fonte do Tesouro Nacional e que o governo n�o teria como impedir que fosse concedido, a presidente evitou polemizar, falando que n�o faz an�lises sobre outros poderes. "N�o compete a um presidente fazer isso", disse. Dilma ressalvou, no entanto "que n�o � crime pedir aumento salarial. � algo que as categorias podem pedir".

Crise e cen�rio econ�mico


O Brasil est� em uma situa��o melhor para enfrentar a crise no atual momento "porque temos recursos pr�prios. Temos mais do antes", avaliou Dilma. A presidente informou que o Brasil aprendeu muito com a crise de 2009 e comentou cr�ticas que o governo vem recebendo de que poderia enfrentar problemas no cr�dito. "Dizem que vamos ter problemas de cr�dito", disse a presidente, explicando, no entanto, que o Brasil tem usado cr�dito para enfrentar a crise.

"Passamos de R$ 400 bilh�es para quase R$ 2 trilh�es. Na verdade foram quase R$ 1,94 trilh�o e n�s n�o recorremos ao or�amento", disse a presidente, lembrando que o governo tem instrumentos com o alto volume de dep�sitos compuls�rios. "Temos margem de manobra na pol�tica monet�ria", reagiu a presidente. "Temos capacidade de investimento, tanto do ponto de vista do governo, quanto da iniciativa privada", declarou.

Ao falar sobre cada um dos setores da economia, a presidente Dilma destacou o empreendedorismo do brasileiro e disse que o Brasil tem uma ind�stria. "Ela n�o foi sucateada", afirmou, lembrando que "algumas est�o intactas e a outras apenas falta um elo. Outras empresas ter�o de progressivamente agregar valor". "Este governo tem uma pol�tica industrial", ressaltou.

A presidente acredita que o mercado brasileiro n�o tem de ser necessariamente fechado. "Uma parte do mercado tem de estar aberto para n�o criar feudos que s�o ineficazes e ineficientes", afirmou. "Temos de olhar a crise como oportunidade para acelerar o nosso crescimento. Confio muito na iniciativa privada", disse.

Ela v� o cen�rio para 2012 como de crescimento do Produto Interno Bruto(PIB) de 4,5 a 5. "A meta � 5%. A meda do Guido (Mantega, ministro da Fazenda) � 5% , de toda a �rea econ�mica � 5%. Tenho certeza que a infla��o fica sob controle e manter� a trajet�ria de curva descendente suave", afirmou a presidente, em caf� da manh� com jornalistas, no Pal�cio do Planalto.


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