Bras�lia – A presidenta Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira que n�o tem a inten��o de fazer uma reforma ministerial no in�cio do pr�ximo ano. Segundo ela, cada pasta tem sua fun��o no governo e as not�cias de fus�o e mudan�as nos minist�rios s� existem nos jornais. “N�o me venham com essa conversa. N�o haver� redu��o de minist�rio, n�o � isso que faz a diferen�a no governo”, disse em caf� da manh� com jornalistas, no Pal�cio do Planalto. “Cada minist�rio tem um tipo de responsabilidade no governo”, ressaltou.
“Foi um momento n�o de desgaste, mas de dificuldade. � do of�cio da Presid�ncia ter que tomar medidas como essas. Lamento, alguns ministros que sa�ram s�o pessoas que eu considero competentes”, disse a presidenta. Ao longo deste ano, sete ministros tiveram que deixar o governo, seis deles envolvidos em suspeitas de corrup��o.
Em rela��o a poss�veis mudan�as nos minist�rios, a presidenta tamb�m disse que n�o aceita inger�ncia de qualquer partido pol�tico na governan�a interna. “Vou, cada vez mais, exigir que os crit�rios de governan�a interna sejam cada vez mais internos, que nenhum partido pol�tico interfira nesses crit�rios”, disse a presidenta.
“A partir do momento em que o nome for indicado, ele presta contas ao governo e a mais ningu�m”, destacou Dilma ao se referir �s indica��es para os minist�rios feitas por partidos que integram a base governista.
Dilma tratou as suspeitas contra o ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior, Fernando Pimentel, como um caso que n�o tem rela��o com o seu governo. “Pimentel n�o tem nada a ver com o meu governo”, disse a presidenta referindo-se �s consultorias prestadas pelo ministro no per�odo em que ele deixou de ser prefeito de Belo Horizonte e antes de ser nomeado para a pasta.
Ao falar sobre o ex-ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, primeiro a deixar o governo ap�s suspeitas de tr�fico de influ�ncia e enriquecimento il�cito, Dilma disse que a op��o de sair foi dele. “O Palocci quis sair”, disse a presidenta.