De olho na reforma ministerial, os partidos da base aliada entraram numa corrida para tentar mostrar quem � o mais fiel ao Pal�cio do Planalto nas vota��es essenciais para o governo. A taxa de adesismo da base p�de ser medida nas vota��es, principalmente na C�mara, da emenda constitucional que prorroga a Desvincula��o das Receitas da Uni�o (DRU) at� dezembro de 2015. Al�m do PT, cinco partidos (PMDB, PSB, PSD, PC do B e PSC) passaram com louvor na prova de fogo da fidelidade ao Planalto.
A disputa se acirrou com a entrada em campo do PSD do prefeito de S�o Paulo, Gilberto Kassab. Apesar de o prefeito paulistano garantir que o partido � independente, a aposta na base aliada � que o PSD tenta se cacifar para ganhar uma vaga na Esplanada dos Minist�rios. Rec�m-criado, o partido mostrou ao que veio nas vota��es do primeiro e segundo turnos, na C�mara, da prorroga��o da DRU.
Corrida
Com uma bancada de 50 deputados, os pessedistas se dizem independentes, mas n�o param de dar demonstra��es de alta fidelidade ao Planalto. Junto com o PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, o PSD tornou-se um contraponto � for�a do PMDB. PSB e PSD unidos somam uma bancada de cerca de 80 deputados, n�o deixando o governo t�o ref�m dos peemedebistas.
Mesmo sem dar 100% dos votos, o PR e o PP n�o perdem tempo em alardear sua fidelidade ao governo. "O PP tem ficado ao lado do governo. Tem tido uma postura de corre��o com o governo Dilma Rousseff", afirma o l�der do partido na C�mara, Aguinaldo Ribeiro (PB). Outro que entrou na corrida da fidelidade � o PR. Primeiro partido a ser defenestrado na faxina promovida pela presidente Dilma, o PR luta agora para recuperar o prest�gio perdido com a sa�da do titular dos Transportes.