O ministro Fernando Bezerra n�o respondeu sobre o privil�gio a Pernambuco no repasse de verbas do programa de preven��o de acidentes. “N�o vamos entrar nesse m�rito, mas h� mais obras previstas no Estado”, disse o secret�rio adjunto de Defesa Civil coronel Ivan Ramos. “N�o � um direcionamento pol�tico, � uma decis�o de fazer obras que v�o resolver a vida das pessoas no Estado”, completou.
Segundo o minist�rio, a transposi��o do S�o Francisco, de custo reestimado em R$ 6,9 bilh�es, tamb�m deveria ser levada em conta: “A obra da transposi��o a rigor � uma grandiosa a��o de preven��o � estiagem e � seca, desastres naturais classificados no nosso C�digo de Desastres”.
Para a pasta, 2011 teria sido o melhor ano de desembolso de recursos para preven��o de desastres, uma avalia��o n�o ratificada por dados do Tesouro Nacional no programa com este nome. Fernando Bezerra destaca, no balan�o de 2011, a integra��o de quase 3.000 munic�pios no cadastro da Defesa Civil, com “um m�nimo”de organiza��o dos sistemas locais, e a capacita��o de t�cnicos. At� o in�cio de mar�o, o governo pretende propor mudan�as na legisla��o urbana, para evitar a ocupa��o das �reas de risco, que come�am a ser mapeadas em 251 cidades do Pa�s.
Reza
O ministro bate tr�s vezes na madeira da mesa de seu gabinete. “Estamos muito mais preparados e um desastre como aqueles � caso raro”, disse, questionado sobre a eventualidade de um novo in�cio de ano como o de 2011, quando centenas de pessoas morreram nas enchentes e deslizamentos de terra na regi�o serrana do Rio. Ontem � tarde, sete sirenes j� haviam tocado na regi�o para a retirada de pessoas das �reas de risco.