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Estado de Minas

Ministro Bezerra diz que foi 'induzido a erro' ao comprar duas vezes mesmo terreno em PE

Titular da Integra��o Nacional teria beneficiado em duas ocais�es o empres�rio Jos� Brand�o Ramos, para transformar o lote em aterro sanit�rio


postado em 09/01/2012 13:04 / atualizado em 09/01/2012 13:24

Bezerra é acusado de comprar mesma terra 2x(foto: Gustavo Moreno 4/1/11)
Bezerra � acusado de comprar mesma terra 2x (foto: Gustavo Moreno 4/1/11)
O ministro da Integra��o Nacional, Fernando Bezerra, afirmou, em nota divulgada nesta segunda-feira, que foi "induzido a erro" ao usar recursos p�blicos na compra do mesmo por terreno duas vezes, na �poca em que foi prefeito da Petrolina (PE). O epis�dio foi revelado  pelo Jornal Folha de S.Paulo hoje. Segundo o ve�culo, a primeira compra ocorreu em 1996, durante a primeira gest�o de Bezerra Coelho; a segunda, em 2001, no segundo mandato. Nas duas ocasi�es, o dinheiro teria beneficiado o empres�rio Jos� Brand�o Ramos.

"Ap�s examinar-se o caso, percebeu-se que, por equ�vocos na gest�o subsequente, a primeira aquisi��o do im�vel deixou de ser registrada no Cadastro Imobili�rio do Munic�pio e no Registro Geral de Im�veis, n�o sendo, tampouco, lavrada a respectiva escritura de compra e venda. Esse foi o motivo pelo qual, em 2001, confiando nas informa��es oficiais - como n�o poderia ser diferente - o munic�pio foi induzido a erro e adquiriu novamente o terreno Rasgo da Catarina", informa a nota.

Ainda de acordo com o documento, o Bezerra instalou uma sindic�ncia para apurar o epis�dio, enquanto prefeito. A Procuradoria do Munic�pio, diz a nota, ajuizou a��o de "cobran�a contra v�rios r�us, para que fossem devolvidos ao munic�pio os valores recebidos em duplicidade pelos antigos propriet�rios do terreno".

"N�o podem ser imputados ao ent�o prefeito os fatos que permitiram a aquisi��o em duplicidade do im�vel, pois essas falhas foram apenas de ordem procedimental, de escritura��o e de controle dos registros de im�veis do munic�pio", afirma a nota. "Al�m disso, foram tomadas medidas eficazes para restituir os valores pagos pela Prefeitura, resguardando-se o patrim�nio p�blico municipal de qualquer preju�zo".

Em outras duas notas, o ministro defende que "zela pela correta distribui��o das emendas parlamentares utilizando crit�rios em conson�ncia com as atribui��es final�sticas do minist�rio", sem "favorecimento pol�tico".

O ministro tamb�m considerou "infundadas" as acusa��es divulgadas pela imprensa, atribuindo o aparecimento de den�ncias � "aproxima��o da disputa pol�tica municipal".


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