
O ministro come�ou suas explica��es apresentando dados de seu minist�rio. Bezerra disse que estados e munic�pios j� possuem contratos na ordem de 10,4 bilh�es. E que o governo ainda far� investimento de R$ 5,2 bilh�es em preven��o. Ainda segundo ele, os investimento no Programa de Preven��o de Riscos e Respostas a Desastres, prev� investimentos de 11,5 bilh�es entre 2012 e 2015. E que todos os recursos empenhados nos minist�rios foram consolidados pela presidente Dilma Rousseff. Desse total, o Minist�rio da Integra��o responde apenas por 12%.
Sobre o volume de recursos destinados a Pernambuco, Fernando Bezerra afirmou que isso se deve ao fato de que a maior parte dos recursos terem sido destinados � constru��o de barragens para “evitar desastres de grandes propor��es, como ocorreu em 2010”. O projeto citado pelo ministro, sozinho, recebeu R$ 70 milh�es do total de R$ 98 mi direcionados ao estado pernambucano. Bezerra afirmou que a decis�o dos R$ 70 milh�es teve a anu�ncia da Casa Civil, do Minist�rio do Planejamento, da Secret�ria da Presid�ncia e da presidente Dilma Rousseff.
Questionado pelo senador �lvaro Dias (PSDB), sobre o poss�vel beneficiamento de seu filho, Fernando Coelho Filho, do (PSB-PE) Bezerra afirmou que, ao todo, 54 parlamentares tiveram 100% das emendas aprovadas. O ideal era valorizar o Congresso e empenhar 100% das emendas dos parlamentares”, disse.
O l�der do PT no Senado, Humberto Costa, saiu em defesa de Bezerra e afirmou que o ministro est� sendo acusado por ser nordestino. Vossa excel�ncia est� sendo v�tima pelo fato de ser nordestino. Acho dif�cil que se tivesse havido libera��o at� maior para Estados como S�o Paulo tivesse essa celeuma. Isso s� acontece quando se trata do Nordeste”, afirmou.
Fernando Bezerra aproveitou para reafirmar que “nunca houve indica��o ou nomea��o de parentes por parte do ministro”, se referindo a nomea��o de Clementino Coelho, irm�o do ministro, para a presid�ncia da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do S�o Francisco e do Parna�ba (Codevasf). Conforme Bezerra, o que houve foi a vac�ncia do cargo e, segundo o estatuto da Companhia, responde pela presid�ncia o diretor mais antigo.
Concluiu sua apresenta��o inicial destacando sua atua��o pol�tica como prefeito de Petrolina (PE), deputado e secret�rio estadual. Disse nunca ter tido uma conta rejeitada por �rg�os de controle, mas n�o respondeu sobre as a��es que o Minist�rio P�blico Federal de Pernambuco move contra ele.
Com informa��es da Ag�ncia Estado