
A manifesta��o ocorrer� em frente ao pr�dio da Justi�a Federal, na Avenida �lvares Cabral 1.805, Bairro Santo Agostinho, a partir das 10h. “A sociedade exige o julgamento dos r�us”, diz o presidente da AAFIT/MG, Luiz Carlos Ferreira de Melo, antecipando o tom da manifesta��o do dia 27, que dever� contar com a presen�a de auditores fiscais do Trabalho, sindicalistas e pol�ticos. Devem ser julgados ainda, de imediato, Francisco Elder Pinheiro, Erinaldo de Vasconcelos Silva, Willian Gomes de Miranda e Jos� Alberto de Castro, que assim como Rog�rio n�o t�m recursos � senten�a de pron�ncia. Entretanto, o empecilho � que os autos do processo ainda n�o retornaram do STJ.
O Minist�rio P�blico Federal denunciou como respons�veis pelas mortes oito pessoas. Desses, os irm�os Ant�rio e Norberto M�nica – apontados como os mandantes do crime – e o intermedi�rio da contrata��o dos pistoleiros, empres�rio Hugo Alves Pimenta, ainda aguardam an�lise pela Justi�a de seus pedidos de revis�o. Mesmo apontado como um dos autores intelectuais do crime, Ant�rio M�nica est� em seu segundo mandato � frente da Prefeitura de Una� e, portanto, tem direito a foro especial. De acordo com a associa��o dos fiscais, o processo de Rog�rio j� est� na Justi�a Federal de Minas e aguarda apenas a marca��o do j�ri popular. De acordo com o processo, os auditores foram executados em raz�o de uma s�rie de autua��es � fazenda dos irm�os M�nica, conhecidos como os “reis do feij�o” e acusados da pr�tica de trabalho escravo.