(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Auditores do Trabalho fazem manifesta��o ap�s oito anos da chacina de Una�


postado em 24/01/2012 07:28 / atualizado em 24/01/2012 07:34

Protesto contra sete anos de impunidade do assassinato de quatro seridores federais em Unai (MG), em 2004(foto: Euler Junior/EM 28/01/2011 )
Protesto contra sete anos de impunidade do assassinato de quatro seridores federais em Unai (MG), em 2004 (foto: Euler Junior/EM 28/01/2011 )
Para cobrar o fim da impunidade que se arrasta h� oito anos, a Associa��o dos Auditores Fiscais do Trabalho de Minas (AAFIT/MG) vai realizar na sexta-feira a tradicional manifesta��o de rep�dio � demora em julgar os suspeitos do assassinato de tr�s auditores fiscais e um servidor do Minist�rio do Trabalho, em Una�, Noroeste de Minas, crime que ficou conhecido internacionalmente como Chacina de Una�. No m�s passado, o Superior Tribunal de Justi�a (STJ), determinou o imediato julgamento dos r�us que n�o t�m mais recursos pendentes, o que n�o aconteceu at� agora. O primeiro que deve ser julgado � Rog�rio Alan Rocha Rios, apontado como o autor dos disparos contra Erat�stenes de Almeida Gon�alves, Jo�o Batista Soares Lage e Nelson Jos� da Silva, e o motorista Ailton Pereira de Oliveira.

A manifesta��o ocorrer� em frente ao pr�dio da Justi�a Federal, na Avenida �lvares Cabral 1.805, Bairro Santo Agostinho, a partir das 10h. “A sociedade exige o julgamento dos r�us”, diz o presidente da AAFIT/MG, Luiz Carlos Ferreira de Melo, antecipando o tom da manifesta��o do dia 27, que dever� contar com a presen�a de auditores fiscais do Trabalho, sindicalistas e pol�ticos. Devem ser julgados ainda, de imediato, Francisco Elder Pinheiro, Erinaldo de Vasconcelos Silva, Willian Gomes de Miranda e Jos� Alberto de Castro, que assim como Rog�rio n�o t�m recursos � senten�a de pron�ncia. Entretanto, o empecilho � que os autos do processo ainda n�o retornaram do STJ.

O Minist�rio P�blico Federal denunciou como respons�veis pelas mortes oito pessoas. Desses, os irm�os Ant�rio e Norberto M�nica – apontados como os mandantes do crime – e o intermedi�rio da contrata��o dos pistoleiros, empres�rio Hugo Alves Pimenta, ainda aguardam an�lise pela Justi�a de seus pedidos de revis�o. Mesmo apontado como um dos autores intelectuais do crime, Ant�rio M�nica est� em seu segundo mandato � frente da Prefeitura de Una� e, portanto, tem direito a foro especial. De acordo com a associa��o dos fiscais, o processo de Rog�rio j� est� na Justi�a Federal de Minas e aguarda apenas a marca��o do j�ri popular. De acordo com o processo, os auditores foram executados em raz�o de uma s�rie de autua��es � fazenda dos irm�os M�nica, conhecidos como os “reis do feij�o” e acusados da pr�tica de trabalho escravo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)