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Estado de Minas

PSDB quer barrar eventual alian�a PT-PSD em SP

A proposta de Kassab � indicar o vice-governador � sucess�o municipal em troca de dar apoio � reelei��o de Geraldo Alckmin ao governo de S�o Paulo, em 2014


postado em 31/01/2012 18:54

A aproxima��o entre PT e PSD em torno de uma alian�a � sucess�o da Prefeitura de S�o Paulo, movimento pol�tico que tem a b�n��o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, levou o PSDB a deflagrar nos �ltimos dias esfor�o concentrado para barrar uma eventual dobradinha entre as duas siglas na capital paulista. A ordem do Pal�cio dos Bandeirantes � manter as portas abertas para uma alian�a entre PSDB e PSD e, na medida do poss�vel, ensaiar gestos p�blicos que reconstruam a ponte entre as duas legendas, rachada desde o final do ano passado.

O presidente municipal do PSDB em S�o Paulo, Julio Semeghini, reconheceu nesta ter�a-feira que a sigla vai trabalhar para que n�o haja um acordo entre PSD e PT e ressaltou que, at� as pr�vias para a escolha do candidato tucano, marcadas para o dia 4 de mar�o, as duas legendas podem avan�ar nas negocia��es. "N�s vamos trabalhar muito para que esse relacionamento com o PT n�o comece", avisou.

A declara��o do presidente nacional do PSD e prefeito de S�o Paulo, Gilberto Kassab, de que as conversas com o PSDB est�o encerradas, alarmou, na noite de ontem, membros do Pal�cio dos Bandeirantes, que temem enfrentar as m�quinas federal e municipal na sucess�o de S�o Paulo. Os caciques tucanos esperavam que o prefeito de S�o Paulo aumentasse os acenos pol�ticos ao PT, mas n�o aguardavam que ele exibisse publicamente sua insatisfa��o com o PSDB.

Na �ltima semana, em conversa com o secret�rio da Casa Civil de S�o Paulo, Sidney Beraldo, o prefeito de S�o Paulo n�o descartou uma alian�a entre PSDB e PSD, mas insistiu na indica��o do vice-governador de S�o Paulo, Guilherme Afif Domingos (PSD), como candidato de uma eventual alian�a. O presidente nacional do PSD teria reconhecido ainda que um acordo entre PT e PSD tem a simpatia das c�pulas nacional e estadual petistas, mas encontra bastante resist�ncia entre lideran�as municipais e movimentos sociais ligados ao PT.

Em busca de retomar as negocia��es com o PSD, o governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin, n�o descartou nesta ter�a-feira, pela primeira vez, um acordo entre PSDB e PSD que tenha como candidato o vice-governador de S�o Paulo. "Nenhuma hip�tese pode ser descartada em uma conversa", avaliou o tucano, o qual ponderou, contudo, que � natural que o PSDB tenha candidatura pr�pria nas elei��es municipais.

"Mas, quando se faz um entendimento, todas as possibilidades s�o discutidas", acrescentou o governador, ap�s cerim�nia nesta manh� de apresenta��o de quatro unidades m�veis do Via R�pida Emprego. Ainda que Afif Domingos n�o tenha participado do evento o governador fez quest�o de cit�-lo em discurso e, em entrevista coletiva, fez elogios � sua trajet�ria pol�tica. "Ele � um grande nome, tem servi�o prestado a S�o Paulo, � um nome preparado para responsabilidades importantes."

A composi��o de uma alian�a entre PSDB e PSD, que tenha o vice-governador como cabe�a de chapa, encontra simpatia entre aliados do ex-governador Jos� Serra, que vislumbram a oportunidade de unir as for�as das m�quinas estadual e municipal em torno de uma �nica chapa. Um eventual acordo, contudo, n�o � bem visto por alguns aliados do governador Geraldo Alckmin, que n�o pretendem abrir m�o de uma candidatura pr�pria para a disputa municipal.

A proposta de Kassab � indicar o vice-governador � sucess�o municipal em troca de dar apoio � reelei��o de Geraldo Alckmin ao governo de S�o Paulo, em 2014. "Daqui at� mar�o, o PSDB e o PSD conversar�o bastante sobre elei��o municipal e sua rela��o de longo prazo", afirmou Semeghini.

Ao PT, Kassab teria a oferecer o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, como vice na chapa de Fernando Haddad."Eu sempre manifestei que tenho simpatia pelo candidato do presidente Lula e do PT", admitiu Meirelles ontem ap�s reuni�o do PSD. Homem ligado ao setor financeiro e presidente da Associa��o Viva o Centro, Meirelles � visto como "o Jos� Alencar de Haddad", ou seja, um vice capaz de quebrar resist�ncias em setores em que o PT n�o atinge. "Mas esse n�o � o projeto dele", lamentou Kassab.


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