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Estado de Minas

Brasil quer intensificar apoio para a reconstru��o do Haiti


postado em 01/02/2012 07:56 / atualizado em 01/02/2012 08:07

Bras�lia – Depois de visitar Cuba ontem e anteontem, a presidente Dilma Rousseff desembarca na manh� desta quarta-feira em Porto Pr�ncipe, no Haiti, com a determina��o de intensificar a coopera��o brasileira nas �reas de sa�de - em parceria com os cubanos -, agricultura, capacita��o profissional e apoio � constru��o da usina hidrel�trica no Rio Artibonite, no Sul do pa�s, a 60 quil�metros da capital haitiana.

Depois de conclu�da, a Hidrel�trica Artibonite 4C deve se transformar no s�mbolo do principal apoio brasileiro ao desenvolvimento do Haiti. Com pot�ncia instalada de 32 megawatts, a hidrel�trica deve gerar energia suficiente para atender a cerca de 230 mil fam�lias.

Para o governo do presidente Michel Martelly, a Hidrel�trica Artibonite 4C � tratada como um marco na economia do pa�s devido aos benef�cios no plano ambiental. A pedido do governo haitiano, em maio de 2008 o Ex�rcito Brasileiro, por meio do Instituto Militar de Engenharia, elaborou o projeto b�sico para a hidrel�trica. Esse estudo t�cnico, estimado em US$ 2,5 milh�es, foi doado pelo Brasil ao Haiti.

De acordo com assessores de Dilma, a visita ao Haiti � emblem�tica, pois ocorre no momento em que o pa�s tenta vencer as dificuldades de reconstru��o causadas pelo terremoto de 12 de janeiro de 2010, quando morreram mais de 220 mil pessoas, e o agravamento da epidemia de c�lera.

Com menos de um ano no cargo, o presidente Martelly vive um momento pol�tico delicado, pois n�o tem o apoio da maioria no Parlamento e tenta consolidar-se por meio do an�ncio de a��es isoladas. Ao mesmo tempo, o hist�rico pol�tico do Haiti de instabilidade e tens�es cria um ambiente de apreens�o, segundo observadores brasileiros.

Em sua visita, a presidente pretende mostrar que o Brasil quer se manter como protagonista no que se refere � ajuda ao pa�s. No que depender dela, o apoio internacional n�o deve ser limitado �s a��es militares, mas ampliado para a �rea social. Os projetos de combate � fome e de erradica��o da pobreza executados no Brasil, por exemplo, podem ser adaptados ao Haiti, segundo especialistas.

Com �ndices de viol�ncia e desemprego elevados, o Haiti sofre com as a��es de grupos organizados, denominados gangues urbanas. Uma das tarefas da Miss�o das Na��es Unidas para a Estabiliza��o do Haiti (Minustah), formada por militares brasileiros e de v�rias nacionalidades, foi atenuar o poder desses grupos. A miss�o, por�m, que tem car�ter tempor�rio, dever� ser retirada do pa�s.


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