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Estado de Minas

Senador protesta contra pre�os de passagem para o Acre

O senador contou que precisou de um bilhete de �ltima hora para seu estado e foi informado do valor de R$ 6.700 pelo bilhete


postado em 03/02/2012 16:34 / atualizado em 03/02/2012 16:37

Da tribuna do Senado, o senador Jorge Viana (PT-AC) pediu esclarecimentos �s companhias a�reas do Pa�s sobre o pre�o de US$ 4 mil cobrado pelos bilhetes de ida e volta de Bras�lia para Rio Branco. Ele disse que o valor � mais elevado do que uma ida e volta para a China ou o Jap�o. Viana esclareceu que n�o falava por interesse pr�prio, mas sim em defesa dos habitantes do Acre e de outros Estados da Regi�o Norte que padecem igualmente de servi�o deficiente e de pre�os elevados. "Olha bem: estamos sem lugar nos avi�es, sem respeito, sem pista e com a tarifa mais cara do mundo", protestou.

O senador contou que, h� poucos dias, para cumprir compromisso j� agendado, procurou comprar, na �ltima hora, um bilhete para seu Estado. E que se surpreendeu pelo pre�o cobrado, de R$ 6.700 00. Ele disse que enviou cartas aos presidentes da TAM e da Gol "pedindo explica��es em nome do povo do Acre", entre outras coisas, sobre a redu��o do n�mero de passageiros por voo. Segundo ele em voos para 144 passageiros s� s�o levados 110, 115.

Viana tamb�m questionou o que entende ser a "exclus�o" do Acre das promo��es nos pre�os dos bilhetes feitos pelas empresas a�reas.

Ele lembrou que as empresas de avia��o "querem a prote��o do Estado brasileiro para serem guardi�s de um mercado que o mundo inteiro cobi�a" e que, no entanto, "d�o um tratamento de �ltima categoria para o nosso povo". "Isso � tirar o direito de ir e vir das pessoas. Quem � que pode pagar uma passagem de R$ 6.700 de Bras�lia para Rio Branco, ida e volta?", questionou.

O senador lembrou que mesmo tendo a passagem custeada por dinheiro p�blico, como � seu caso e de outros parlamentares e de autoridades que viajam a servi�o, ele n�o se sentiu no direito de fazer uso numa passagem desse valor. Jorge Viana recebeu a solidariedade dos senadores presentes, entre eles Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), que apontou uma s�rie de problemas tamb�m de viagens a�reas para o seu estado.


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