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Estado de Minas

Eliana Calmon diz que rela��o com o presidente do CNJ � boa

Para Eliana Calmon, o conflito judicial sobre as compet�ncias do CNJ era apenas um processo institucional em que n�o cabem m�goas posteriores


postado em 03/02/2012 20:09

Bras�lia – Apesar do embate t�cnico sobre as atribui��es do Conselho Nacional de Justi�a (CNJ), a corregedora-geral do �rg�o, Eliana Calmon, disse nesta sexta-feira que sua rela��o com o presidente do �rg�o, ministro Cezar Peluso, est� “muito bem”. Os dois protagonizaram um racha na c�pula do Judici�rio no ano passado quando a corregedora-geral falou sobre “bandidos de toga” e Peluso rebateu falando que as acusa��es eram “levianas”.

“Estamos muito bem porque somos t�cnicos, somos magistrados de carreira e estamos acostumados a esse embate. Os senhores podem achar que � um mundo at� meio esquisito, mas temos grandes discuss�es que �s vezes tendem para ofensas mais apimentadas, e na hora do lanche estamos rindo e conversando”, disse a corregedora, em coletiva nesta tarde, ao se referir a Peluso.

Para Eliana Calmon, o conflito judicial sobre as compet�ncias do CNJ era apenas um processo institucional em que n�o cabem m�goas posteriores. “Vamos ao final do julgamento zerar todos os questionamentos de ordem pessoal, e vamos, todas as corregedorias, a corregedoria nacional e as associa��es de ju�zes, dar as m�os para fazer a Justi�a que o Brasil precisa e quer”.

A ministra tamb�m agradeceu o apoio da ala da magistratura favor�vel � atua��o do CNJ e ao interesse da sociedade em acompanhar o tema at� o fim. “S� posso adiantar que, no Brasil, eu nunca vi com 32 anos de magistratura uma discuss�o t�o ampla e t�o participativa do ponto de vista de todos os segmentos da sociedade, sejam as pessoas mais simples at� os juristas mais renomados”.

A corregedora lembrou que o julgamento ainda n�o chegou ao final - h� pontos que ainda precisam ser analisados na pr�xima quarta-feira (8), e os ministros podem mudar de opini�o -, mas que a tend�ncia � que o resultado se mantenha como est�. “Eu me emocionei a cada voto, contra ou a favor, fiquei muito emocionada. Ao final, quando tudo terminou, falaram ‘O que voc� vai fazer?’. Eu disse ‘Eu vou dormir, porque n�o durmo h� tr�s meses’”.


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