
Na a��o civil, a procuradora criticou duramente o instituto. Afirmou que as vendas dos lotes pelos assentados “foram ocorrendo � medida que o Incra se omitiu do dever de preservar a regularidade das ocupa��es das parcelas rurais”. Ela afirma que as negociatas dos lotes tornaram pr�tica comum nos projetos de assentamento Treze de Maio, Santo Ant�nio II, Morro Alto, Myrian, todos em Ibi�; e Nova Santo In�cio, em Campo Florido, al�m de Dandara, Tereza do Cedro e Maring�/Monte Castelo, em Uberaba. “A obviedade das irregularidades expostas e a facilidade com que foram demonstradas, sem a ado��o de medidas urgentes e eficazes por parte da autarquia agr�ria, fazem supor, no m�nimo, a leni�ncia ou complac�ncia de sua parte. Mas h� a certeza da omiss�o”, diz.
Burocracia
A a��o foi proposta em mar�o de 2011, mas est�, at� agora, perdida na burocracia da Justi�a Federal. Conforme despacho do juiz da 2ª Vara da Justi�a Federal em Uberaba, que n�o julgou o m�rito da a��o, a compet�ncia para julgar � da Vara de Conflitos Agr�rios, que tem sede em Belo Horizonte. Isso significa que ser� necess�rio que os autos sejam remetidos para a capital.