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Estado de Minas

Secret�rio-geral geral da Fifa diz que Aldo Rebelo tem atitude infantil


postado em 04/03/2012 16:13 / atualizado em 04/03/2012 16:24

O secret�rio-geral da Federa��o Internacional de Futebol (Fifa), J�r�me Valcke, garantiu que vir� ao Brasil no pr�ximo dia 12 para continuar acompanhando os preparativos para a Copa do Mundo de 2014. Valcke classificou de “um pouco infantil” a decis�o do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, de n�o receb�-lo mais para tratar da Copa por ter declarado que o pa�s precisa levar “um chute no traseiro” por causa dos atrasos nas obras.

A declara��o de Valcke foi feita neste s�bado, em Londres, mesmo local onde, na v�spera, ele fez as cr�ticas que levaram Rebelo a considerar os coment�rios como “impertinentes e descabidos”, motivo pelo qual “o governo n�o aceitar� mais o secret�rio-geral como interlocutor nesses assuntos da Fifa”. O ministro disse que vai conversar com o presidente da Fifa, Joseph Blatter, para pedir um novo interlocutor, j� que Valcke, segundo ele, n�o ser� mais recebido no pa�s.

Durante entrevista coletiva concedida ontem em um hotel de S�o Paulo, o ministro disse que o governo brasileiro n�o pode dialogar com um interlocutor que “emite declara��es descuidadas e intempestivas”. Mas, em Londres, de acordo com a R�dio Fran�a Internacional, ao saber das declara��es de Rebelo, o secret�rio-geral da Fifa respondeu ao ministro brasileiro com ironia e reafirmou que o pa�s n�o est� honrando os compromissos em rela��o � organiza��o do evento, �s constru��es dos est�dios, al�m de outros atrasos.

"Agora, se o problema � eu ter feito uma declara��o, enquanto nada evoluiu nos �ltimos cinco anos...Eu disse exatamente o que est� acontecendo no Brasil, onde as coisas n�o est�o bem encaminhadas. Se o resultado disso � que agora o governo n�o quer mais falar comigo e nem trabalhar comigo, acho um pouco infantil”, disse Valcke ontem na capital brit�nica em resposta a Rebelo.

Valcke est� participando em Londres da reuni�o do Conselho Legislador da Fifa e na sexta-feira (2) disse que a constru��o de est�dios e a infraestrutura de transportes e hot�is para a Copa no Brasil est� atrasada, motivo pelo qual os organizadores precisavam de “um chute no traseiro”, pois o pa�s est� mais preocupado em ganhar a Copa do que em organiz�-la.

O secret�rio-geral da Fifa tamb�m atacou o Congresso brasileiro pelo que considera “discuss�es infind�veis” sobre a Lei Geral da Copa, que est� em tramita��o na C�mara dos Deputados e ainda n�o teve sua vota��o conclu�da na comiss�o especial encarregada do projeto de lei encaminhado pelo governo.

Entre os temas pol�micos do projeto est� a permiss�o da venda de bebidas alco�licas nos est�dios durante as partidas da Copa, abrindo uma exce��o na legisla��o brasileira s� para atender a Fifa, que tem uma ind�stria de bebidas entre os patrocinadores do Mundial. Na comiss�o especial da C�mara, tr�s dos dez destaques de vota��o que dever�o ser apreciados na ter�a-feira (6) destinam-se a impedir a libera��o da bebida autorizada no texto do relator, deputado Vicente C�ndido (PT-SP).

Apesar das cr�ticas que fez ao andamento dos preparativos para a Copa, o secret�rio-geral da Fifa disse na sexta-feira que n�o h� um "plano B" para a Copa do Mundo de 2014 e que o evento acontecer� no Brasil, mas os torcedores podem sofrer, pois o pa�s n�o tem hot�is suficientes em todos os lugares para receb�-los, com exce��o de S�o Paulo e do Rio de Janeiro.

Por sua vez, o ministro Aldo Rebelo afirmou em sua entrevista coletiva que n�o h� raz�o para que o pa�s n�o receba a Copa do Mundo, pois “o Brasil tem hoje a infraestrutura, a log�stica e a capacidade de realizar um evento dessa natureza” e a maior parte das obras dos est�dios brasileiros para a Copa do Mundo est� seguindo o cronograma previsto.

As �nicas obras que est�o um pouco mais atrasadas com rela��o ao cronograma, de acordo com o ministro, s�o as dos est�dios de Cuiab�, Manaus, Recife e do Rio de Janeiro. “J� as obras de mobilidade urbana, do total de 51 [obras previstas para serem realizadas], a previs�o continua sendo a de entregar pelo menos 42 em 2013."


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