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Estado de Minas

Haddad ataca Serra para se posicionar com eleitorado

Segundo os aliados, a decis�o de partir para o ataque n�o passou pelo marqueteiro Jo�o Santana e tampouco foi indicada por pesquisas internas, foi uma iniciativa do pr�prio Haddad e do comit� da pr�-campanha


postado em 13/03/2012 20:29

� espera do padrinho, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, e do refor�o prometido pela senadora Marta Suplicy, o pr�-candidato do PT � Prefeitura de S�o Paulo, Fernando Haddad, vem adotando a estrat�gia do ataque contra o pr�-candidato tucano Jos� Serra como melhor forma de contrapor a gest�o Serra/Kassab ao projeto petista. Na "lanterna" das pesquisas de inten��o de voto, Haddad vem subindo cada vez mais o tom e explorando as "fraquezas" do advers�rio numa tentativa de se posicionar junto ao eleitorado. Nem o atual prefeito Gilberto Kassab (PSD), que chegou a ensaiar uma aproxima��o com o PT paulistano, escapa das cr�ticas de Haddad

Entre as "armas" do petista contra o tucano, a mais usada � a ren�ncia de Jos� Serra � Prefeitura de S�o Paulo em 2006, ocasi�o em que ele saiu para se dedicar � disputa pelo Pal�cio dos Bandeirantes. Sempre que pode, o petista lembra do documento assinado por Serra na campanha de 2004, em que ele se comprometia em cumprir os quatro anos do mandato. "Para mim, assinar um compromisso publicamente n�o causa constrangimento", alfinetou Haddad durante assinatura de carta-compromisso com o Programa Cidades Sustent�veis, no dia 7 deste m�s. "� preciso que as pessoas quando assinam um documento o leia com certa regularidade para n�o esquecer o compromisso que assumiu", cutucou na mesma ocasi�o.

Na �ltima sexta-feira, ao ser provocado por um artigo de Serra no jornal "O Estado de S.Paulo" em que ele criticava a pol�tica para educa��o do governo federal petista, Haddad disparou: "Penso que � falta de traquejo com a educa��o". Embalado pelo tema, o ex-ministro da Educa��o aproveitou na segunda-feira (12) para classificar Serra de "o mais cruel ministro do Planejamento com as universidades p�blicas federais". No mesmo dia, sobraram cr�ticas ao pacote de obras de Kassab. "H� um desconforto na cidade com os �ltimos oito anos, mesmo que nos �ltimos meses se queira maquiar o que est� acontecendo. Acho que o prazo � curto para se reverter a percep��o que foi-se tendo em oito anos de que o tempo foi em algumas �reas perdido", afirmou.

Segundo os aliados, a decis�o de partir para o ataque n�o passou pelo marqueteiro Jo�o Santana e tampouco foi indicada por pesquisas internas, foi uma iniciativa do pr�prio Haddad e do comit� da pr�-campanha. O objetivo � n�o deixar passar a chance de criticar o arquirrival quando ela surge. "Existem problemas na cidade. O Serra virou candidato e ele deve explica��es para o povo de S�o Paulo", justificou o vereador Jos� Am�rico, um dos respons�veis pela comunica��o de Haddad.

Para o deputado federal Paulo Teixeira (SP), um dos conselheiros de Haddad, o pr�-candidato adota o tom certo ao fazer cr�ticas diretas. "Haddad est� rebatendo o outro candidato em sua hist�ria. Ele est� dialogando com as fragilidades dele", avaliou.

As cr�ticas, segundo os petistas, podem ajudar a marcar a posi��o do candidato sobre os principais problemas da cidade. "Mas n�o vai ser isso que vai lev�-lo a crescer nas pesquisas", reconheceu o vereador. Dentro do PT, a expectativa � de que a candidatura ganhe for�a a partir do in�cio do hor�rio eleitoral, j� que Haddad hoje ainda � desconhecido pelo eleitorado. "� muito dif�cil que ele suba significativamente (agora), n�o esperamos isso. Temos um imenso potencial para subir assim que ele se tornar conhecido", acrescentou.

Na opini�o de Teixeira, a postura de ataque possa n�o deve comprometer a imagem do petista. "Ser contundente n�o � ser inconveniente, n�o � ser incorreto", afirmou. "Toda cr�tica consistente em cima de fatos � bem aceita pelo povo", aposta Jos� Am�rico.


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