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Estado de Minas

PT espera por Lula para definir alian�as municipais

Partido conta com o ex-presidente para destravar conversas com aliados importantes nas disputas municipais, em especial o PSB e PMDB, mas m�dicos recomendam adiamento


postado em 19/03/2012 07:20

Bras�lia – A recupera��o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva est� dividida entre o desejo do PT de que ele participe mais ativamente da campanha de Fernando Haddad � Prefeitura de S�o Paulo e o receio dos m�dicos de que essa atividade pol�tica intensa traga complica��es para a reabilita��o do paciente ilustre. Com a alta de Lula no �ltimo dia 11, o PT chegou a se animar, apesar de os m�dicos terem recomendado bom senso. S�bio conselho: amigos de Lula admitiram ao Estado de Minas que ele poderia ter evitado a pneumonia dupla caso tivesse seguido as determina��es m�dicas.

Os petistas n�o veem a hora de o ex-presidente entrar na campanha. Um dos coordenadores de Haddad, o prefeito de S�o Bernardo, Luiz Marinho, j� marcou at� a primeira apari��o de ambos juntos: 14 de abril, durante inaugura��o do primeiro Centro Educacional Unificado (CEU) do munic�pio do grande ABC. “Lula � fundamental, logo ele estar� conosco”, disse um dos coordenadores do programa de governo do PT, deputado Carlos Zarattini (SP).

Por enquanto, o ex-presidente est� concentrado apenas nas articula��es. Na quarta-feira, ligou para o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), para marcar um encontro esta semana, na sede de seu instituto, em S�o Paulo. Lula vai reiterar que deseja ver o partido com o PT na disputa municipal em S�o Paulo, apesar de os diret�rios estadual e municipal socialista estarem completamente seduzidos pelos acenos do governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). “Esse assunto n�o tem discuss�o, o PSB vai com Haddad, essa decis�o cabe ao Diret�rio Nacional do partido. O Eduardo s� est� trabalhando politicamente para que esse desfecho n�o rache o PSB”, resumiu um interlocutor do governador pernambucano.

Mas alguns amigos est�o preocupados com o ex-presidente. O emagrecimento � vis�vel — foram 18kg desde que o tratamento de combate ao c�ncer de laringe foi iniciado, em outubro. Lula demonstra irrita��o porque n�o est� conseguindo falar, embora ministros tenham dito que a diminui��o da rouquid�o � not�vel. Ele tamb�m come�a, s� agora, a comer com mais facilidade. Esse impedimento levou-o a ser internado com desidrata��o. Foi a primeira das duas interna��es ap�s o carnaval.

O pr�prio expediente no Instituto Lula est� limitado. Quando deixou o hospital na semana passada, o ex-presidente expressou o desejo de despachar no instituto Lula j� na quinta. “Ele mudou de ideia. Vai para l� para ficar uma, duas horas no m�ximo para n�o ficar preso em casa. Clinicamente, n�o � bom”, disse um assessor pr�ximo.

Um amigo de longa data do petista reconhece que a convalescen�a vinha melhorando at� semanas perto do carnaval, quando ainda se especulava a presen�a de Lula no desfile da Gavi�es da Fiel. Com o veto dos m�dicos, ele internou-se para reidrata��o e para combater uma infec��o pulmonar. “Lula exagerou. Quando estava internado, o quarto do hospital parecia um escrit�rio pol�tico. N�o d�, � arriscado demais”, criticou um assessor petista. Na sexta-feira, quando foi receber a �ltima dose de antibi�ticos contra a pneumonia no Hospital S�rio-Liban�s, Lula n�o resistiu e recebeu o novo l�der do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM).


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