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Estado de Minas

Para governador de Santa Catarina, resolu��o 72 imp�e preju�zo aos Estados


postado em 20/03/2012 17:32

O governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD), se pronunciou nesta ter�a contra a resolu��o 72, que pretende acabar com a "guerra dos portos" ao tratar da unifica��o da al�quota do ICMS nas opera��es interestaduais de bens e produtos importados. "N�o � poss�vel votar semana que vem e impor preju�zo desse tamanho aos Estados.

Fica ingovern�vel, e dizer mais � desnecess�rio", disse durante audi�ncia p�blica conjunta da Comiss�o de Assuntos Econ�micos (CAE) e da Comiss�o de Constitui��o e Justi�a e Cidadania (CCJ) do Senado.

Colombo voltou a enfatizar que n�o h� um consenso sobre resolu��o. "Esta n�o � a forma adequada para resolver isso no curto prazo. Vamos perder R$ 950 milh�es em receitas", calculou. Ele disse que quer dialogar, mas que n�o adianta o governo falar em financiamento para compensa��o financeira, pois o impacto nas ind�strias e no mercado de trabalho tamb�m ser� grande.

O governador de Santa Catarina argumentou que a unifica��o pode at� auxiliar a ind�stria, mas n�o resolve o seu problema, pois itens como custo Brasil e carga tribut�ria elevada t�m impacto muito maior. "A decis�o afeta tremendamente o nosso Estado. N�o h� brasileiro consciente que n�o seja a favor do fortalecimento da ind�stria nacional e contra a desindustrializa��o. No entanto a unifica��o n�o resolve todos os problemas", alegou.

Para Colombo, a Resolu��o 72 apenas realoca, modifica o caminho da entrada do produto importado no Pa�s. Para ele, S�o Paulo pode sair ganhando, j� que hoje � respons�vel por 36,34% das importa��es do Brasil e re�ne o maior grupo de consumidores. "A medida pr�tica � deslocar para Estado com consumo maior", previu.

Colombo defendeu ainda que nem sempre importar � algo danoso para a economia. Ele salientou que, do total de importa��es feitas pelo seu Estado, 62% � de mat�ria-primas. "Transformamos produtos", resumiu. O governador citou que Santa Catarina possui cinco portos e que eles ficaram mais competitivos, pois os navios v�o e voltam carregados, fazendo com que o custo total do frete ser reduzido. "O maior produto importado � cobre, que n�o produzimos no Brasil e precisa ser importado em algum lugar. N�o cometemos um crime nefasto", defendeu.


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