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Estado de Minas

MP de Tocantins detecta 'esquema familiar' de venda de senten�as


postado em 21/03/2012 07:25 / atualizado em 21/03/2012 07:26

Investiga��o do Minist�rio P�blico Federal no Tribunal de Justi�a de Tocantins encontrou um esquema familiar de venda de senten�as. O desembargador Amado Cilton Rosa e sua mulher, Liamar de F�tima, foram denunciados por corrup��o passiva e concuss�o por suposta venda de decis�es judiciais. A investiga��o come�ou pelo Conselho Nacional de Justi�a (CNJ) a partir da den�ncia de quem teria intermediado a decis�o negociada.

Conforme den�ncia do MP obtida pelo jornal O Estado de S. Paulo, o desembargador negociou uma liminar em favor de F�bio Pisoni, acusado de matar um jovem de 21 anos e que estava com a pris�o preventiva decretada. A negocia��o foi intermediada, de acordo com o MP, por Egon Just, que prestava consultoria para a empresa de Itelvino Pisoni, pai do acusado.

Na ter�a-feira, o jornal revelou que a investiga��o mostrou a exist�ncia de um amplo esquema de corrup��o em Tocantins, com cobran�as de propinas, envolvendo 4 dos 12 desembargadores.

Para garantir que o desembargador daria a senten�a favor�vel, a mulher do magistrado teria dado um cheque em branco assinado para Itelvino Pisoni, que serviria como prova de que a senten�a seria concedida. Amado Cilton Rosa, como estaria acertado, concedeu a liminar e F�bio Pisoni, solto, fugiu e n�o foi mais encontrado pela pol�cia.

Em sua defesa, o desembargador atribuiu as den�ncias de Just ao “estardalha�o” que teriam feito o CNJ e a Pol�cia Federal com esta investiga��o. E negou que sua mulher tenha negociado a venda de suas decis�es. “At� hoje estou totalmente surpreso. � uma mentira, minha mulher nunca procurou esse cidad�o para isso, com essa finalidade, juntamente com outro advogado. Isso n�o existiu”, afirmou em depoimento.

Liamar contou outra vers�o sobre o caso. Disse que deu o cheque em branco para Just porque ele teria um familiar no hospital que precisava dar um cheque cau��o. No entanto, n�o soube precisar quem estava doente. “Eu n�o sei precisar se era o filho ou a esposa dele que estava internada”, afirmou em depoimento ao relator do caso no STJ, ministro Jo�o Ot�vio de Noronha. Liamar tamb�m negou que tenha intermediado a venda de decis�es de seu marido. “Eu jamais fui a Gurupi com o Ant�nio Cal�ado. Jamais”, afirmou.


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