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Estado de Minas

PT decide neste domingo se repetir� a alian�a de 2008 na prefeitura da capital

Depois de um longo per�odo de articula��es e intrigas, Partido dos Trabalhadores vai escolher se lan�ar� candidato pr�prio � Prefeitura de BH


postado em 25/03/2012 07:01 / atualizado em 25/03/2012 11:13

Com resultados dif�ceis de serem previstos, 500 delegados do PT se re�nem hoje no Encontro de T�tica Eleitoral para decidir o destino pol�tico da legenda na sucess�o � Prefeitura de Belo Horizonte. Embora a proposta de candidatura pr�pria seja minorit�ria e a maioria dos delegados eleitos na semana passada aprove a alian�a em torno da reelei��o do prefeito Marcio Lacerda (PSB), um elemento espinhoso poder� ser introduzido no debate: a proposta de veto � participa��o do PSDB na ampla coliga��o que se forma em torno de Marcio Lacerda.

Prefeito Marcio Lacerda (PSB) quer manter o PT e os tucanos na sua base (foto: Jorge Gontijo/EM/D.A PRESS )
Prefeito Marcio Lacerda (PSB) quer manter o PT e os tucanos na sua base (foto: Jorge Gontijo/EM/D.A PRESS )
Os delegados do PT est�o rachados em rela��o a esse tema, que j� foi classificado pelo presidente nacional do PT, Rui Falc�o, como "perturbador", mas n�o fundamental no debate. A dire��o nacional do partido j� se manifestou favoravelmente � reedi��o da alian�a com Lacerda, ainda que o PSDB esteja formalizado na coliga��o. Pelo entendimento firmado em encontro nacional, o PT n�o poder� fazer alian�a quando o PSDB, o PPS ou o DEM estiverem na chapa majorit�ria. "Chapa � prefeito ou vice", tem reiterado Rui Falc�o, em refer�ncia ao fato de que, em tese, n�o existe nenhuma proibi��o nas normas do PT para a coliga��o com os tucanos, desde que eles n�o participem da chapa, como � o caso de Belo Horizonte.

O interesse da executiva nacional no apoio ao PSB, de Lacerda, se deve, sobretudo, porque o PT tem alian�a nacional estrat�gica com os socialistas, que est�o na base do governo Dilma Rousseff (PT). Al�m disso, em v�rias cidades, como em Fortaleza, o PT nacional trabalha para manter o apoio do PSB, do governador Cid Gomes, considerado fundamental para que o partido ven�a pela terceira vez consecutiva as elei��es na capital cearense. Em Jo�o Pessoa, as conversas entre petistas e socialistas j� azedaram. A tend�ncia � de que o PT lance candidatura pr�pria � prefeitura, em oposi��o � socialista Estelizabel Bezerra, apoiada pelo governador Ricardo Coutinho (PSB).

Em Belo Horizonte, nem tudo s�o flores na rela��o entre o PT e o PSB, conturbada sobretudo pelos atritos entre o vice-prefeito Roberto Carvalho, que tamb�m � presidente municipal do PT, e Marcio Lacerda. Com a interlocu��o rompida com o prefeito, coube a Carvalho deflagrar o movimento da candidatura pr�pria. Se no domingo passado, os filiados do PT de Belo Horizonte elegeram majoritariamente delegados ligados a chapas que apoiam a alian�a com o PSB, ao longo da semana, Roberto Carvalho conquistou um novo tento. Tirou o apoio ao PSB do centro do debate, ali colocando a tem�tica de mais dif�cil digest�o �s bases petistas: a presen�a do PSDB.

Nas elei��es de domingo passado, obtiveram juntos 60% dos votos em defesa do apoio � alian�a as chapas lan�adas pelos deputados federais Miguel Corr�a J�nior e Reginaldo Lopes, pelo deputado estadual Paulo Lamac, pelo ex-deputado federal Virg�lio Guimar�es e pelo ex-ministro Patrus Ananias. Cada um deles apresentou condicionantes diferentes para o apoio a Lacerda. Outros 40% votaram nas chapas de Roberto Carvalho e do vereador Arnaldo God�i, que defenderam a candidatura pr�pria.

Provoca��o A vit�ria do apoio a Lacerda, entretanto, voltou � berlinda � medida que ganha terreno a discuss�o da presen�a do PSDB na alian�a. Interessado em afastar o “rival” aliado da chapa de Lacerda, os l�deres do PSDB n�o t�m poupado, em seus pronunciamentos mais recentes, provoca��es para ati�ar os �nimos at� dos petistas menos radicais. Alguns grupos endureceram o discurso contra a presen�a dos tucanos ao ponto de, neste momento, nenhum dos dois lados estar certo dos resultados do encontro de hoje. Poder� ser aprovada a alian�a com Lacerda sem restri��es ao PSDB, ou com no m�ximo uma recomenda��o ao PSB para que o apoio dos tucanos n�o seja formal, como poder� passar o apoio a Lacerda com o veto ao PSDB. A disputa ser� apertada e a diferen�a pequena entre as duas posi��es pol�ticas.


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