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Estado de Minas

A�cio critica Dilma no Senado: 'governo est� parado'

O pr�-candidato tucano falou durante 15 minutos e n�o concedeu aparte para conseguir concluir um discurso de cinco p�ginas e meia


postado em 28/03/2012 20:11

O per�odo de car�ncia da presidente Dilma Rousseff terminou nesta quarta para o pr�-candidato do PSDB � Presid�ncia da Rep�blica, senador A�cio Neves (MG). Ele subiu � tribuna do Senado e fez, 15 meses ap�s a posse da presidente Dilma, seu mais duro discurso contra o atual governo e as primeiras cobran�as diretas � chefe do Executivo. A�cio disse que o governo est� parado, que nenhuma reforma estruturante chegou ao Congresso e que a verdadeira heran�a maldita do atual governo � o retorno � d�cada de 1950, quando o Brasil era exportador de commodities.

Ao comentar o esc�ndalo do "recorde de ministros ca�dos sob grave suspei��o", A�cio falou da "m�o pesada do poder da Presid�ncia, que baixou sobre cada um dos suspeitos, como se n�o fosse a mesma m�o que antes os nomeara e os conduzira para o governo". Para A�cio, foi uma solu��o c�moda, para uma presidente que se comportou como se n�o fosse "autoridade central nos oito anos da administra��o anterior".

Ao mencionar o cen�rio econ�mico atual, o tucano qualificou como "desolador" e disse que o Brasil est� na contram�o dos pa�ses vizinhos, puxando o desempenho do continente para baixo, quando sempre liderou o processo de crescimento da Am�rica Latina. "At� o ano 2000, 60% de nossas exporta��es eram de manufaturados e hoje isso se inverteu e 60% do que exportamos s�o commodities. Isso � o resultado de um governo de improviso, de paliativos e de falta de compromisso com as promessas de campanha", disse o senador, para quem o Brasil est� parado e a �nica coisa que avan�a � a propaganda oficial. Em sua fala aos senadores, A�cio destacou que a ind�stria de transforma��o, que chegou a responder por 26% do PIB, caiu para 16%, em 2010, e para 14,6%, em 2011. "Essa, sim, � uma das mais perversas heran�as que o governo do PT deixar� para o futuro", declarou.

O pr�-candidato tucano falou durante 15 minutos e n�o concedeu aparte para conseguir concluir um discurso de cinco p�ginas e meia. No in�cio da sess�o plen�ria, antes da ordem do dia, os oradores inscritos t�m apenas dez minutos para discursar. Na presid�ncia da Casa, a senadora Marta Suplicy tocou insistentemente a campainha, por cinco vezes, para lembrar A�cio que seu tempo estava esgotado. Encerrado o discurso, ela teve de ouvir os protestos do senador tucano M�rio Couto (PA), que lhe cobrou o tratamento diferenciado concedido ao presidente do Senado, Jos� Sarney. H� 20 dias, quando Sarney subiu � tribuna para fazer um discurso seguran�a, a presidente em exerc�cio Marta Suplicy foi bem mais flex�vel, concedendo 45 minutos.

"Aqui n�o tem regimento. Para o Sarney ela desligou o cron�metro. O A�cio ela n�o deixa falar", reclamou o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PB). Diante dos protestos, Marta assumiu a diferen�a de tratamento: "Fiz uma liberalidade com o senador A�cio, agora; e uma liberalidade com o presidente Sarney por decis�o pr�pria". M�rio Couto reagiu aos gritos. "A senhora manda e desmanda, faz o que quer?", indagou Couto, ao que Jarbas completou: "� o PT que faz o que quer. Querem fazer o Senado de idiota".


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