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Estado de Minas

Ministro da Justi�a rebate 'vazamento seletivo' do caso Cachoeira

O ministro da Justi�a voltou a defender que "n�o houve por parte da Pol�cia Federal nenhum procedimento ilegal"


postado em 12/04/2012 17:46 / atualizado em 12/04/2012 17:56

O ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, rebateu nesta quinta as cr�ticas da oposi��o de que estaria havendo "vazamento seletivo" de informa��es sobre o caso Cachoeira, de forma a proteger pol�ticos alinhados ao governo. "Os que acreditam que os vazamentos (da Opera��o Monte Carlo) visavam prejudicar membros da oposi��o seguramente agora v�o ter de repensar melhor as cr�ticas que fazem", disse Cardozo, ao ser questionado sobre di�logos interceptados pela Pol�cia Federal na opera��o Monte Carlo.

Os di�logos da opera��o Monte Carlo sinalizam influ�ncia da Delta Constru��es no governo de Agnelo Queiroz (PT), em busca de facilidades em contratos e nomea��es na administra��o do Distrito Federal. Os di�logos sugerem ainda uma rela��o de proximidade entre Cachoeira e o dono da Delta, Fernando Cavendish. A Pol�cia Federal � vinculada ao Minist�rio da Justi�a.

Entre os dados tornados p�blicos pela Opera��o Monte Carlo est�o conversas do senador Dem�stenes Torres (sem partido-GO) e de outros parlamentares que apontam liga��es com o contraventor Carlinhos Cachoeira. Conforme informado nesta quinta pelo jornal O Estado de S.Paulo, em outras conversas gravadas pela opera��o, aliados do contraventor revelam que a diretoria da Delta Constru��es no Rio de Janeiro "cobrava a fatura" de doa��es eleitorais ao pressionar o Pal�cio do Buriti por nomea��es e libera��o de verba.

"N�o houve da parte da PF nenhum tipo de vazamento. E os que acreditam que os vazamentos visavam prejudicar membros da oposi��o seguramente agora v�o ter de repensar melhor as cr�ticas que fazem a esse �rg�o da Pol�cia Federal, que tem atuado com corre��o, lisura e cumprido o seu papel", afirmou Cardozo.

Questionado se o conte�do das liga��es n�o comprometia o governador Agnelo Queiroz, Cardozo respondeu: "N�o posso avaliar isso. Quem vai avaliar os fatos e aplicar san��es � o Poder Judici�rio. E do ponto de vista �tico, o Congresso Nacional ou outros �rg�os legislativos. Da minha parte, afirmo que a Pol�cia Federal cumpriu rigorosamente as determina��es judiciais e colocou os fatos para serem valorados", afirmou Cardozo.

O ministro da Justi�a voltou a defender que "n�o houve por parte da Pol�cia Federal nenhum procedimento ilegal". "O que importa � que vamos cumprir o nosso papel e a Pol�cia Federal tem cumprido o seu papel � risca. A forma pelo qual o Congresso vai se posicionar � um problema do Congresso", disse Cardozo, ao comentar a CPI para apurar as liga��es pol�ticas do contraventor.


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