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Estado de Minas

Dilma volta a defender redu��o de juros e queda de spread banc�rio para fortalecer economia

A presidente alertou tamb�m que � preciso impedir que mecanismos de combate � crise adotados pelos pa�ses desenvolvidos levem a uma valoriza��o do c�mbio brasileiro


postado em 13/04/2012 16:31 / atualizado em 13/04/2012 16:42

Bras�lia – A presidenta Dilma Rousseff reafirmou nesta sexta-feira que � preciso reduzir os juros e spreads banc�rios (diferen�a entre taxa capta��o pelos bancos e a cobrada dos clientes) para manter o crescimento sustent�vel do pa�s. Esses dois itens e a elevada carga tribut�ria foram citados pela presidente como entraves para que a economia brasileira cres�a de forma equilibrada e cont�nua.

“Temos de desmontar alguns entraves do nosso crescimento sustent�vel e continuado. Esses entraves podem ser resumidos, simplificadamente, na necessidade de colocar nossos juros e spreads nos padr�es internacionais de custo de capital”, disse em discurso na sede da Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), em Bras�lia, no evento que lan�ou o Programa de Apoio � Competitividade da Ind�stria Brasileira.

A presidente alertou tamb�m que � preciso impedir que mecanismos de combate � crise adotados pelos pa�ses desenvolvidos levem a uma valoriza��o do c�mbio brasileiro, tornando a ind�stria e as empresas de servi�os do pa�s “presas f�ceis” de um processo de “desconstitui��o” e “canibaliza��o”.

Dilma tamb�m citou a carga tribut�ria brasileira, alvo constante de cr�ticas dos empres�rios brasileiros, que a apontam como excessivamente elevada. “O Brasil tem hoje certas estruturas tribut�rias que s�o muito pesadas para serem carregadas num processo de desenvolvimento sustent�vel”.

Aliado a essas quest�es, a presidenta disse que a produtividade e a inova��o s�o temas fundamentais para o crescimento do pa�s e assumiu o compromisso de modernizar o Instituto Nacional de Propriedade Industrial e melhorar o registro de patentes. “Tenho certeza que nossa flexibilidade, nossa capacidade de inova��o, transformar� nosso pa�s num dos grande celeiros de inova��o do mundo”, observou.

No discurso, Dilma lembrou ainda que � preciso fazer com que o pa�s cres�a de forma acelerada sem gerar infla��o e disse que o aumento de produtividade � um caminho para isso. “Aumento de produtividade diminui press�o inflacion�ria”, disse.

A presidente conheceu, na sede da CNI, o Programa de Apoio � Competitividade da Ind�stria Brasileira que prev� a amplia��o da atua��o do Servi�o Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) nas �reas de invoca��o tecnol�gica e educa��o profissional para a ind�stria.

O investimento total na amplia��o � de R$ 1,9 bilh�o, do quais R$ 1,5 bilh�o � financiado pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES).

O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, apoiou a estrat�gia do governo de pressionar as institui��es financeiras para que haja redu��o dos juros no pa�s. Segundo ele, o setor poder� investir mais em produtividade e em qualifica��o.

Andrade destacou tamb�m que, atualmente, o registro de patentes � demorado e � preciso melhorar a avalia��o dos pesquisadores no pa�s. Segundo Andrade, atualmente os pesquisadores s�o avaliados pelo que escrevem e n�o pelo registro de patentes. “� preciso melhorar a avalia��o. No mundo inteiro, quem registra patente fica rico”, destacou.


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