Os advers�rios do prefeito Marcio Lacerda (PSB) na corrida eleitoral de outubro j� ensaiam uma eventual uni�o na tentativa de enfraquecer a inflada alian�a do socialista, que tem como fiadores PT e PSDB, os dois principais partidos do estado. Os deputados estaduais D�lio Malheiros (PV) e Sargento Rodrigues (PDT) e o federal Leonardo Quint�o (PMDB) almo�aram ontem em um restaurante no Bairro Santo Agostinho, onde afinaram o discurso de oposi��o. Os tr�s se apresentam como alternativa e, apesar de dois terem sido cortejados, recha�am qualquer possibilidade de se unir ao prefeito.
O candidato do PV disse esperar pelo menos cinco candidaturas em outubro e que vai se solidarizar com todos que decidam concorrer. Malheiros acusou o prefeito de tentar investidas com o presidente nacional do PV, Jos� Luiz Pena, para evitar a candidatura verde. O mesmo disse Sargento Rodrigues, que deve ser o candidato do PDT – a outra op��o � o ex-deputado M�rio Heringer, presidente estadual da legenda. “Ofereceram uma secretaria para o PDT mas o prefeito indicaria os demais cargos. Queria nos colocar em uma posi��o pior que a de coadjuvantes e n�o aceitamos”, afirmou Rodrigues.
Cortejado pelo PV e PMDB para indicar o vice nas respectivas chapas, o PDT deve ter candidatura pr�pria por determina��o do presidente nacional do partido, Carlos Lupi. Segundo o deputado Sargento Rodrigues, n�o h� dificuldades para os tr�s partidos se unirem em um eventual segundo turno. “Entre n�s, n�o temos dificuldades em conversar, do lado de l� � que n�o”, afirmou.
Mais experiente que os outros dois, Leonardo Quint�o (PMDB) disse estar “mais maduro” para enfrentar Lacerda, com quem disputou um segundo turno acirrado em 2008. O peemedebista considera importante ter mais candidaturas para dar op��o a uma gest�o que ele considera desastrosa. “A atual administra��o n�o cumpriu nem 20% do que prometeu em seu plano de governo. N�o vejo nele um bom gestor, pode at� ser na iniciativa privada, mas n�o conseguiu executar um bom governo na prefeitura. A cidade retrocedeu na sa�de, educa��o e mobilidade”, disse o pr�-candidato. Sobre uma alian�a, Quint�o tamb�m diz que continuar� conversando com os outros concorrentes, menos Lacerda. “Se ele fosse bom eu n�o seria candidato”, disse.